Copa da Morte

Sandro Villar

O Espadachim, um cronista a favor da ordem e do progresso

CRÔNICA - Sandro Villar

Data 22/11/2022
Horário 05:30

Confesso que fiquei assombrado com o número de trabalhadores que morreram durante a construção dos estádios para a Copa do Mundo do Catar. Algumas fontes dão conta de que ao menos 6,7 mil operários perderam a vida em condições de trabalho consideradas desumanas. 
Entre as irregularidades destaca-se a jornada excessiva de até 16 horas de trabalho. Isso tem nome: escravidão. Eles trabalhavam até ficarem exaustos e ganhavam um salário de fome. A maioria morreu de cansaço. Enfim, exaustão. 
Todos eram imigrantes, incluindo nepaleses, indianos e paquistaneses. Vergonha mundial.
Tanto é que alguns críticos já chamam esta Copa de Copa da Vergonha. Eu prefiro dar o nome correto: Copa da Morte. Desculpem-me a franqueza: a 22ª Copa do Mundo não me entusiasma pelos motivos expostos. 
Apesar da tragédia, muito bem mostrada pelo repórter Yan Boechat (Band), espero que o Brasil dê show de bola e traga o caneco. Que o título seja dedicado aos 6,7 mil trabalhadores, mas isso dificilmente vai acontecer até porque o Catar é uma ditadura. Criaria um mal-estar danado à monarquia que governa o país com mão de ferro suja de petróleo.
Já quanto à Seleção, acho que o Tite convocou bem. Neymar e Richarlison parecem entusiasmados. Um canarinho e um pombo. Aliás, tomara que o pombo "arrulhe" forte a cada gol marcado. E que os canarinhos cantem bem, quer dizer, joguem bem. O que é uma alegria para o sofrido povo brasileiro.

DROPS

Filme da Semana no Cine Brasil: "O Pescador de Águas Turvas", estrelando Nardes e grande elenco cafona e sem noção.

Quem propaga fake news é uma pessoa fake.

O Brasil parece um fim de feira ou é apenas impressão?

Perguntinha inocente: a equipe de transição transita bem?

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