Cuidado redobrado com nossos bebês!

EDITORIAL - DA REDAÇÃO

Data 28/07/2022
Horário 04:15

A chegada de um bebê na família é motivo de muita alegria, e também de muitas transformações na rotina dos familiares. Aquele serzinho tão pequenino, obviamente, precisa de cuidados integrais, além, é claro, de muito amor. Tantas mudanças, na grande maioria das vezes, impactam sobremaneira na vida dos pais, principalmente quando eles não contam com uma rede de apoio robusta para auxiliá-los. Nos primeiros meses de vida do bebê é natural que a mãe e o pai se sintam mais cansados, especialmente pelas noites em claro e pela rotina atribulada inerente à situação.
Desta forma, por mais que muitos pais optem por dormir junto de seus filhos, tanto pela exaustão, como para facilitar as mamadas, ou até mesmo com o instinto de proteger o rebento, o cenário, pelo contrário, é propício para tragédias. Como a que este diário noticiou ontem, em que um bebê de dois meses morreu asfixiado no Jardim Humberto Salvador, em Presidente Prudente, nesta terça-feira. O caso será investigado pela Polícia Civil como homicídio culposo.
De acordo com o boletim de ocorrência, os pais da criança, um homem de 24 anos e uma jovem de 18 anos, relataram que foram dormir por volta das 3h da madrugada e, logo em seguida, a criança acordou, foi amamentada e voltou a dormir na mesma cama em que os pais e o irmão mais velho, de 1 ano e nove meses.
A mãe afirmou que acordou por volta das 11h, bebeu água e limpou o filho mais velho e a cama onde ele havia evacuado durante a noite. Ao pegar o mais novo, percebeu que ele estava gelado e com marcas roxas em função da asfixia. Trata-se de uma tragédia insuperável para a família que, infelizmente, de tempos em tempos é noticiada pela mídia.
Para reduzir o risco de morte acidental, o recém-nascido deve dormir no mesmo quarto dos pais, mas em cama separada, com uma superfície plana. É o que indica a atualização das diretrizes de sono seguro para o bebê da AAP (Academia Americana de Pediatria), publicada no dia 21 de junho. Segundo a entidade, a medida reduz em 50% o risco de mortes acidentais. Todo o cuidado é pouco para com os bebês, principalmente, os recém-nascidos. Que sigamos sempre vigilantes!

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