Todo início de ano é a mesma coisa: traçamos nossos planos e metas para os próximos meses, com vistas a ter uma vida melhor, mais equilibrada e com mais saúde. Mas, na maioria das vezes, nossos objetivos têm como prioridade o físico, a estética, a parte financeira. “Neste ano eu vou me alimentar melhor, frequentar a academia, juntar dinheiro”. No entanto, e a saúde mental e emocional? Como fica?
Aproveitando o período, que enseja maior reflexão a respeito da vida e da própria existência, neste mês é lembrado o Janeiro Branco, movimento que chama a atenção das pessoas para suas emoções. Se antes da pandemia o Brasil já era considerado o país mais ansioso do mundo, agora, a situação piorou....e muito. Como mostrado em matéria publicada ontem, os números dobraram em relação não apenas à ansiedade, mas também à depressão e problemas relacionados à família e ao financeiro.
Ou seja, uma avalanche de situações complicadas foram, literalmente, “enfiadas goela abaixo” da população. Um “novo normal” que forçou um isolamento e distanciamento social, nada de confraternizações, festas, passeios, shows. Abraços e beijos? Pode esquecer. O teletrabalho virou realidade em muitas empresas, isso quando o trabalhador não viu o desemprego bater à sua porta. Crianças, adolescentes e jovens deixaram os bancos escolares, os amigos e colegas de classe, para estudar entre quatro paredes, sem interação presencial. Justamente nesta etapa da vida, quando fazer o “social” é tão importante...mas, calma, tudo isso vai passar.
E já está passando. Aos poucos, tudo vai voltando a ser como antes, claro, com todos os protocolos sanitários. Nossos novos itens essenciais de sobrevivência, a máscara e o álcool em gel estão sempre a postos. Logo logo, o governo começará a vacinar a população: e lá está a tão esperada luz no fim do túnel.
Diante de tantas adversidades, quem não chorou, surtou, se desesperou durante a pandemia? Isso não é motivo de vergonha. O que não pode é tentar abafar tantas emoções e sentimentos, pois eles estarão sempre lá, prontos para se manifestar em algum momento. Portanto, não hesite em procurar ajuda profissional. Cuide da sua saúde mental! Ela é tão importante quanto o coração que bate no seu peito.
