“Em meio ao caos, quando as chamas dominam o ambiente, quando tudo parece fora de controle, há sempre um bombeiro pronto para salvar vidas. Mas, e quando ele precisa ser salvo?”. Tal questionamento, lançado pelo 14º GB (Grupamento de Bombeiros) é respondido pelo próprio órgão, que promove nesta semana, em Presidente Prudente, o Curso R.I.T (Rapid Intervention Team) ou Equipe de Intervenção Rápida, na tradução para o português. A atividade será encerrada nesta quinta-feira, com o um simulado final de catástrofe, em um prédio esqueleto localizado na Avenida Washington Luiz, no Jardim Paulista.
“É mais do que uma formação: é a preparação de quem será a última esperança. Quando um bombeiro sofre um mal súbito, fica preso ou se fere gravemente durante uma ocorrência, quem poderá alcançá-lo em um ambiente extremo? Só outro bombeiro. Treinado. Resiliente. Preparado”, destaca o 14º GB.
“Essa é a essência do R.I.T, de formar profissionais capazes de resgatar os próprios companheiros, mesmo nas condições mais adversas. Porque quando tudo falha, somos nós por nós. Não haverá terceiros, não haverá tempo. A diferença entre a vida e a morte estará na coragem, na técnica e na prontidão do próprio Corpo de Bombeiros. É por isso que o R.I.T é duro e exige o máximo. Porque somos a linha final. A última chance. A última esperança”, complementa o órgão.
O curso, portanto, é uma das formações mais intensas e desafiadoras da corporação, pois prepara os profissionais para atuar quando um dos seus colegas, em meio ao combate ao fogo ou a desabamentos, por exemplo, se torna vítima. Para encerrar o treinamento, o simulado final de catástrofe que será promovido nesta quinta-feira contará com um cenário realista, no qual equipes R.I.T precisarão intervir com precisão para localizar e resgatar bombeiros feridos ou desaparecidos durante uma operação.
Fotos: Jo Padovan
Profissionais são capacitados para resgatar próprios companheiros, mesmo em condições adversas
