Da periferia para o mundo da música

Daya Luz. Você pode ainda não estar familiarizado com este nome, mas 2017 não vai terminar sem você conhecer a cantora e dançarina Daya Luz

VARIEDADES - IVE CAROLINE

Data 15/10/2017
Horário 12:52
Divulgação, Novo nome da música nacional, Daya Luz fala sobre carreira, música no Just Dance e planos futuros
Divulgação, Novo nome da música nacional, Daya Luz fala sobre carreira, música no Just Dance e planos futuros

Daya Luz. Você pode ainda não estar familiarizado com este nome, mas 2017 não vai terminar sem você conhecer a cantora e dançarina Daya Luz. Ela que, nada timidamente, entrou para o mundo musical e já tem clipe dirigido por diretor renomado de cinema americano, mais de 2 milhões de visualizações no YouTube e uma música gravada no game Just Dance 2017, ao lado de Ivete Sangalo e Anitta. Dona de voz cativante e gingado brasileiro, a paulista conta sobre sua carreira e futuros projetos futuros.

 

Daya, como você entrou para o ramo musical?

Sempre foi meu sonho, porém eu vim de uma família humilde de Americanópolis, periferia de São Paulo, e meus pais achavam que o sonho de cantora era uma realidade muito distante da gente. Aos 20 anos, eu fui aprovada em um teste para compor o corpo das dançarinas do programa “Domingão do Faustão”, foi uma verdadeira escola e eu me apaixonei pela dança. Porém, eu sempre amei música, de paixão e viva cantando. Então, um produtor musical me convidou para gravar uma faixa e foi assim que minha história na música começou.

 

O clipe da sua música “Depois Não Chora”, lançado há um mês, já tem mais de 2 milhões de visualizações e firma a mulher de atitude, que escolhe o próprio destino. Como surgiu esta ideia de temática para o vídeo?

Eu quis dar a minha cara no clipe e expressar o que eu penso enquanto mulher. Eu queria realmente fazer um clipe que fale sobre a mulher de atitude, que luta pelos seus direitos, na intenção de fazer com que as mulheres poderosas pudessem se identificar com este vídeo. Antes, nós éramos escolhidas, assim que éramos vistas pela sociedade, mas agora as mulheres estão se posicionando muitos mais e têm o poder de escolha. Minhas músicas sempre tentam empoderar o poder feminino e a valorização da mulher na sociedade.

 

O seu clipe “Olha pra mim” foi assinado pelo diretor de arte Neville Page, do filme Avatar. Como que surgiu essa oportunidade?

Esse clipe foi o primeiro que eu fiz na minha carreira. Eu conheci o Neville através do meu empresário, durante o evento Comic Con. No dia em que conversamos, eu mostrei minha música para ele e fui “tietar” um pouco, porque sou extremamente fã dos filmes que ele produz. O Neville brincou que quando eu fizesse o clipe, era para eu chama-lo. Na hora eu falei para ele que estava levando aquela proposta a sério e, posteriormente, eu o procurei para fazer a produção do clipe, algo que era totalmente novo para o diretor também. Ele topou, fez todo o roteiro, montou a criatura para o clipe e o resultado ficou incrivelmente lindo.

 

Você mescla ritmos e criou uma pegada musical bem singular e dançante. Quais são suas principais influências?

Como meu sonho sempre foi cantar e dançar, os artistas que reproduzem isto são os que eu mais admirei e me inspirei. No Brasil, a Ivete Sangalo é uma grande professora e a que mais me influenciou. Internacionalmente, eu sou muito fã da Madonna, da Beyoncé, Michael Jackson e Justin Timberlake. São grandes fontes de inspiração para mim e, se eu for 1% do que eles são, já ficarei absurdamente feliz.

 

Você foi uma das primeiras brasileiras a ter uma música no game Just Dance, junto com a Ivete e a Anitta. De onde surgiu esta ideia?

Esta situação foi incrível para minha carreira. Foi mais ou menos aquele lance de “lugar certo, na hora certa”. Eu fui participar de uma feira de games e decidi dançar no Just Dance com nada mais nada menos que a vice-campeã mundial do jogo, uma francesa. Porém, eu acabei vencendo a disputa contra ela e, alguns organizadores vieram conversar comigo, e eu falei que era cantora. Em três meses a minha música já estava dentro do jogo e foi uma oportunidade muito bacana pra mim. Então, eu sou a primeira brasileira a ter uma música exclusiva para o Just Dance, e a segunda brasileira a estar no Just Dance 2017, junto com a Anitta, e a Ivete Sangalo, que foi a primeira.

 

E você tem relação com os games? Gosta de jogar?

Eu sempre gostei de games, durante a vida inteira. Eu tive uma influência masculina muito grande durante a minha infância e o videogame era quase que diário entre as minhas brincadeiras preferidas. Eu passava horas jogando. Quando eu quero relaxar, um dos meus refúgios são os jogos. Eu tenho XBOX e sou muito ligada a este mundo.

 

Quais são seus próximos planos para a carreira?

Eu já estou trabalhando na próxima música, buscando coisas diferentes, no intuito de produzir algo bem original. Mas, posso te adiantar que ainda vem surpresas para este ano. Vou lançar mais uma música, que tem uma pegada bem diferente e animada. Queremos evoluir bastante durante estes próximos meses.

 

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