Defensoria de SP premia projeto que acolhe mulheres vítimas de violência doméstica na região

Casa Abrigo foi eleita vencedora da edição de 2022 do prêmio “Justiça para todos e todas” na categoria defensor público, em nome de Giovana Devito Santos Rota

REGIÃO - DA REDAÇÃO

Data 02/06/2022
Horário 17:02
Foto: Cedida
Defensora pública Giovana Devito Santos Rota recebeu prêmio por participação na implementação do projeto
Defensora pública Giovana Devito Santos Rota recebeu prêmio por participação na implementação do projeto

A defensora pública de Presidente Prudente, Giovana Devito Santos Rota, recebeu o prêmio “Justiça para todos e todas” pela implementação da Casa Abrigo para Mulheres Vítimas de Violência Doméstica na região de Presidente Prudente.

A prática foi eleita vencedora da edição de 2022 da premiação na categoria "defensor(a) público(a)", em nome de Giovana.

O Ciop (Consórcio Intermunicipal do Oeste Paulista), que administra o espaço, recebeu o certificado de reconhecimento pelo apoio ao projeto.

Promovida desde 2008, a iniciativa - decidida pelo conselho consultivo da Ouvidoria-Geral da Defensoria Pública do Estado e coorganizada pela Defensoria Pública-Geral, Apadep (Associação Paulista de Defensores Públicos) e Asdpesp (Associação de Servidores e Servidoras da Defensoria Pública do Estado de São Paulo) - tem como objetivo prestigiar práticas exitosas e com relevante impacto social em defesa dos direitos da população desenvolvidas na instituição.

Segundo o Ciop, a Casa Abrigo é o único local no oeste paulista que recebe e acolhe mulheres com histórico de violência doméstica. 

O projeto

O projeto Casa Abrigo Sigiloso para Mulheres Vítimas de Violência Doméstica, seus filhos e filhas é uma iniciativa da Defensoria Pública e a sua criação contou com o comando da defensora Giovana Devito e apoio do MPE (Ministério Público Estadual). A administração do espaço, por sua vez, é realizada pelo Ciop. 

São oferecidos serviços de acolhimento para as mulheres vítimas de violência doméstica, que recebem atendimentos com psicólogo, assistente social, advogado e educador social. A acolhida pode ficar na casa por até três meses. 

Hoje, oito municípios que fazem parte do Consórcio Intermunicipal do Oeste Paulista integram o projeto. São eles: Presidente Prudente, Narandiba, Presidente Bernardes, Presidente Epitácio, Rancharia, Martinópolis, Regente Feijó e Taciba

Filhos menores de 18 anos ou dependentes da vítima também podem ficar no espaço e recebem o mesmo tratamento das acolhidas. 

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