Deu ruim no motel

Sandro Villar

O Espadachim, um cronista a favor da Sicília e da Cecília

CRÔNICA - Sandro Villar

Data 08/08/2023
Horário 05:30

Atendendo a milhares de pedidos, todos do mesmo leitor (acho que é o Lula), cá estou neste espaço com meu Espadachim. Por falar nisso, às vezes a “espada” não funciona a contento e o portador entra numa baita fria e até corre o risco de bater as botas e outros calçados. Pois foi isso que aconteceu na cidade de Jataí, onde também tem abelha jataí. Com pouco mais de 105 mil habitantes, a cidade fica em Goiás. Um homem de 63 anos morreu em um motel da cidade, onde estava com uma mulher casada.
Ele sofria de problemas cardíacos, segundo o G1, que ouviu parentes dele. Em vez de ajudar o parceiro do prazer na hora da agonia, a mulher, apavorada, foi embora. Ela pulou o muro do motel e desapareceu não sei se na noite ou em plena luz do dia. Maior encrenca, encrenca das grossas e não das finas. Não se sabe se o homem, que não era tão velho assim, fez uso do Azulzinho.
Sabe-se, no entanto, que o caso de adultério, de dois adultos, viralizou nas redes sociais. Um internauta disse que o homem morreu fazendo aquilo que a maioria gosta de fazer, ou seja, fazendo o “bem bom”. Ou troca de óleo, nheco nheco e por aí vai. Sabem como é: gíria é o que não falta para designar a cópula. Já sobre a mulher o pessoal ironizou à beça. Outro internauta disse que, antes de pular o muro, ela pulou a cerca. Vai ver a mulher pulou a cerca várias vezes e, cá entre nós, ninguém tem nada com isso. Será que a traição chegou aos ouvidos do marido? Não tenho essa informação. Deve ter chegado até porque Jataí não é uma cidade tão grande assim. Certamente vai terminar em divórcio.
O “acontecido” em Jataí lembra outro ocorrido num motel de Vitória, a bela capital do Espírito Santo. Um idoso de 85 anos foi ao motel com uma garota e queimou na largada. Não aguentou o “tranco” e também partiu desta para melhor. Falaram que ele tinha tomado o Azulzinho antes do “pega pra capar” e o coração falhou. Pois é, o Azulzinho pode dar bode, como se dizia antigamente. Bom lembrar: coisas que fazíamos outrora nem sempre temos condições de voltar a fazer na velhice, que parece ser um período delicado e interessante da nossa existência. Coisas do mundo, como diz o samba do Paulinho da Viola.
 
DROPS
 
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