Diga não à violência!

EDITORIAL -

Data 27/10/2023
Horário 04:15

Violência intrafamiliar / violência doméstica – acontece dentro de casa ou unidade doméstica e geralmente é praticada por um membro da família que viva com a vítima. As agressões domésticas incluem: abuso físico, sexual e psicológico, a negligência e o abandono. 
Há a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), que se refere às seguintes formas de violência doméstica e familiar contra a mulher: violência física, violência psicológica, violência sexual, violência patrimonial e violência moral. Ou seja, são casos que existem e acontecem diariamente. Mulheres que sofrem, muitas vezes, caladas dentro da própria casa. Triste e absurdo tudo isso.
Frequentemente este diário noticia casos de mulheres que são agredidas de diversas formas por pessoas da família, o que causa revolta e indignação. Como por exemplo, o fato ocorrido na madrugada de quarta-feira, quando um homem de 24 anos foi preso sob a suspeita de cometer violência doméstica contra sua companheira, uma mulher de 27 anos, no Jardim Prudentino, em Presidente Prudente. A vítima da agressão informou que o episódio ocorreu após o homem retornar embriagado de uma confraternização da empresa em que trabalha. Ela indica que o marido teria se mostrado agressivo, danificado móveis da casa e a agredido fisicamente, com tapas, empurrões e chutes, além de ofendê-la com xingamentos.
Quando alguém passar por uma situação semelhante, deve buscar ajuda imediatamente, seja gritando por socorro para os vizinhos, ou ligando para as autoridades competentes. Adote uma política de tolerância zero para a violência e a intimidação. Não aceite ameaças de qualquer tipo do seu companheiro. Lembre-se que é preciso ser forte e quem faz uma vez, certamente fará novamente. Ignore as desculpas, se preserve e se valorize. Existe por exemplo, a Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, que presta uma escuta e acolhida qualificada às mulheres em situação de violência. O serviço registra e encaminha denúncias de violência contra a mulher aos órgãos competentes. As mulheres precisam saber identificar os traços de violência, o que é machismo, e buscar seus direitos. Diga não à violência.
 

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