Em uma iniciativa que alia criatividade e consciência ambiental, a artesã Kátia Massoto desenvolveu um método completo de reaproveitamento dos resíduos do café. Ela não apenas utiliza a borra para fazer compostagem e produzir mudas de plantas como manjericão, mas também transforma o papel usado para coar o café em vasinhos biodegradáveis, fechando um ciclo sustentável de aproveitamento total dos materiais.
Durante demonstração no Scada Café, Kátia anunciou que a cafeteria agora disponibilizará permanentemente a borra de café para qualquer pessoa interessada em reaproveitá-la. "É só pedir ali a borra do café", explicou a artesã, incentivando a comunidade a participar da iniciativa sustentável. A medida amplia o impacto ambiental positivo do projeto, que agora pode ser replicado por outros artesãos e jardineiros amadores.
Solução simples combate gás metano e protege plantas
Kátia destacou o importante benefício ambiental do reaproveitamento: "Pra tirar a borra do café do meio ambiente, porque no meio ambiente ela vai gerar o gás metano. Isso prejudica demais". Além da compostagem, ela enumerou outros usos práticos: "Conseguimos só jogar ali no jardim pra não vir lesma, pra não vir nenhum bichinho que prejudica as plantas".
A artesã enfatizou a versatilidade do material: "A borra tem um eco de coisa pra fazer", referindo-se aos múltiplos usos possíveis, que incluem desde sabonetes até aplicações na jardinagem. O projeto representa um modelo inspirador de como pequenas ações podem resultar em significativos benefícios ambientais, transformando o que seria lixo em recursos valiosos.
COLABOREM
O lixo reciclável de Presidente Prudente é recolhido pela Cooperativa Cooperlix, que separa os resíduos e revende para indústrias de reciclagem. Mas quando o papel, o plástico, o metal e o vidro são jogados fora junto ao lixo normal, tudo vai para o lixão, onde o material é enterrado, sem qualquer reaproveitamento. Ou seja, quanto mais se reciclar, mais dinheiro público será poupado.
LEITURA
Na revista Você S.A., o monge alemão Anselm Grun, concedeu entrevista sobre liderança, sucesso, trabalho e disse o seguinte: “O melhor para o homem ou a mulher é orar, trabalhar e buscar equilíbrio na vida. E também ter prazer em viver. Vejam que Dom Pérignon, um beneditino, criou o champanhe. Outros monges da Ordem inventaram os horários, mas também foram eles que criaram a ‘sesta’. Pernas para o ar que ‘homem de ferro’ só em historias dos gibis do Grupo Marvel”.
SETAS
Uma observação frequente entre motoristas em Presidente Prudente tem levantado um ponto de atenção para a segurança no trânsito da cidade: o uso indevido, ou a completa falta, do uso das setas. A impressão geral é que muitos condutores não utilizam o sinalizador direcional de seus veículos, gerando confusão e aumentando o risco de acidentes. Ao virar à esquerda ou à direita, a falta da sinalização se torna um perigo iminente. A seta é a principal ferramenta de comunicação entre os motoristas, informando a intenção de mudança de direção e permitindo que os outros condutores e pedestres reajam a tempo. Sua utilização correta e constante é uma regra básica do Código de Trânsito Brasileiro e, acima de tudo, uma questão de respeito e prudência.
A prática de não usar as setas, que parece ter se tornado comum, impacta diretamente a fluidez do trânsito e coloca em risco a vida de todos. É um lembrete de que a segurança nas ruas começa com a responsabilidade e o bom senso de cada um.