O governador João Doria (PSDB) anunciou hoje que a retomada gradativa das atividades econômicas no Estado de São Paulo, será a partir do dia 1º de junho. Em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, na capital, estão sendo apresentadas as estratégias distribuídas por DRS (Departamento Regional de Saúde), conforme o Plano São Paulo.
“Quero alertar que a retomada consciente parte do princípio da colaboração de todos e da ajuda conjunta, mas parte também do princípio que estamos monitorando dia a dia a evolução do processo e o respeito à ciência e medicina”, explica o governador. “Se tivermos que dar um passo atrás, não hesitaremos em fazê-lo para proteger vidas”.
Fonte: Governo de São Paulo
“Fizemos as medidas certas, na hora certa. Nós respeitamos a ciência e a medicina, e respeitamos, principalmente, a vida de 43 milhões de brasileiros que vivem em São Paulo”.
(A reportagem de O Imparcial acompanha o pronunciamento do governador e trará os detalhes conforme as medidas forem sendo anunciadas).
Desde o dia 24 de março, o Estado de São Paulo está em quarentena, período em que são desenvolvidas apenas as atividades consideradas como essenciais. A medida divide opiniões na comunidade, e passou a ser alvo constante de críticas quando prorrogadas por mais dois períodos. Na última, anunciada no começo do mês, estendeu o isolamento até o dia 31 de maio.
A medida estava prevista para ser encerrada no domingo 10 de maio, com o relaxamento nas regiões que atingissem índice de isolamento acima de 50% dentre outras análises. No período de isolamento social, somente serviços considerados essenciais como logística, segurança, abastecimento e saúde podem funcionar.
Na época, o governador disse que com a quarentena 51 vidas são salvas a cada dia no Estado e, até o dia 21 de maio, mais de 3,2 mil vidas seriam salvas com a manutenção do isolamento. “A pandemia é a maior provação da nossa história, da minha e de todos vocês. Ela nos pede fortaleza e clama compaixão”, expõe.
PLANO SÃO PAULO
Os requisitos da flexibilização vão se basear em critérios técnicos que incluem, como fatores principais, a redução sustentada dos números de novos casos de Covid-19 por 14 dias e a manutenção da ocupação dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) em patamar inferior a 60%.
As medidas são semelhantes às adotadas por países como Estados Unidades, Alemanha, Áustria e China.
A retomada total das atividades econômicas será norteada pelo Plano São Paulo, que vem sendo construído em diálogo permanente com o setor econômico. O Estado já recebeu e analisou contribuições de mais de 150 entidades e 250 empresas, que apresentaram mais de 3 mil diretrizes e propostas.
As medidas vão priorizar os setores de acordo com a vulnerabilidade econômica e empregatícia. As áreas de Transportes e Educação receberão faseamento diferenciado.