Educação, os desafios que nunca param...

OPINIÃO - Marcos Alves Borba

Data 28/01/2025
Horário 04:30

Estamos praticamente a poucos dias do início das aulas em grande parte das escolas no Brasil. A pergunta que não quer calar, mas que já foi determinada como lei pelos nossos governantes: proibida a utilização de celulares nas escolas. Essa afirmação, aliás, já podemos dizer como efetiva de constatação firmada e validada por muitos, principalmente aos nossos educadores, e quem sabe a grande maioria dos pais, os que verdadeiramente sentem na pele o que realmente os desafiam perante outros momentos tão marcantes que a educação precisa encarar de frente.
Evidentemente que a intenção aqui não é mencionar os efeitos negativos que poderão causar a quem quer que seja, principalmente aos nossos nobres alunos. Mas podemos inserir, e mesmo que não seja nenhuma novidade, ações num processo de evolução onde todos de alguma maneira ganham. Acredito e isso seja verdadeiro, com essa tarefa a menos, de ficar cobrando a todo momento que o aluno pare para prestar atenção na aula, por ficar mexendo no celular. 
Acredito e quem sabe, tendo como iniciativa de proceder as diretorias de ensino, um sinal motivador aos nossos gestores, educadores que saibam proliferar de maneira um pouco mais incisiva e criativa, o que as feiras de ciências, durante sua trajetória e praticidade, possam somar as nossas crianças e adolescentes. Isso é vital e tem seus resultados. Temas que durante um tempo atrás, muitos acabam sempre sendo repetidos devido à grande comodidade por facilitar sua conduta. Isto é, comodismo mesmo de muitos gestores e educadores, e que esse discernimento do desenrolar impede seu crescimento.
Um exemplo, sem muita insistência seria: Feira de Ciências – atividades lúdicas e as áreas do conhecimento – família próxima à escola – aliados a formação – jogos e brincadeiras fortalecem o conhecimento. Nessa linha de conduta, o que prevalece é a criatividade junto as suas futuras formações profissionais. Eureka, não, apenas o que podemos buscar na tentativa de fazer o resgate com uma geração afoita por seus interesses. Cabendo aos gestores educadores, logo na sua tentativa dos primeiros dias, induzi-los de maneira salutar o que a educação vem querendo fazer. Se o Brasil é grande, o que a educação pode somar?    
Outro momento importantíssimo de nossa busca aos nossos alunos, também sem muito eureka, o resgate das bibliotecas, que tempos atrás seria o berço do aluno que não queria fazer nada e assim o recinto seria o destino ideal. Aqui, sem a novidade de um espaço fantástico da busca verdadeira do conhecimento, e que grande parte de nossos leitores, escritores mirins descubram sua verdadeira vocação. Acredito ser o momento exato, se entendermos que isso nos possibilita criar alternativas que façam com que as nossas crianças e adolescentes tenham possiblidades de desenvolverem mais ainda, isto é, que possam sentir o prazer de poderem visitar outros ambientes, a se empenharem em projetos designados pelas escolas. Que possibilita um emaranhado de oportunidades das exatas, biológicas e humanas num único contexto que façam de suas habilidades e criatividades terem asas, um sentido à sua busca.
 

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