A Polícia Civil de Rosana solicitou à Justiça a conversão da prisão em flagrante em preventiva de um homem, 37 anos, encarcerado na segunda-feira, pela prática dos crimes de estelionato, ameaça e exploração financeira contra idoso. O indivíduo, que chegou a causar prejuízo de cerca de R$ 80 mil a um senhor, de 83 anos, foi transferido para a Cadeia Pública de Presidente Venceslau, onde permaneceu à disposição do Poder Judiciário. O caso foi divulgado nesta terça-feira.
O investigado foi localizado por uma equipe de investigadores do 1º DP (Distrito Policial) de Primavera-Rosana, em companhia da vítima, depois que funcionários de uma agência bancária procuraram a Polícia Civil. Os agentes foram informados de que, na segunda-feira, a dupla foi até um banco do município e tentou realizar transferências bancárias, no valor total de R$ 100 mil: R$ 60 mil seriam destinados à conta do suspeito e R$ 40 mil à conta de sua esposa.
“Há alguns dias, a vítima vinha tendo sua conta corrente monitorada pelo seu banco, em razão de movimentações consideradas atípicas. Por destoarem do padrão histórico e em razão da condição de vulnerabilidade da vítima, tais transferências foram negadas pelo banco”, detalha a Polícia Civil.
O órgão ainda relata que, mesmo diante da negativa dos procedimentos, a dupla retornou à agência bancária e insistiu na realização de tais transferências. “Nessa oportunidade, o investigado, inclusive, teria agido em tom ameaçador contra o idoso e contra o caixa da instituição financeira. Novamente o banco impediu as transferências. A vítima e o suspeito foram vistos entrando em um carro”, aponta a Polícia Civil sobre a situação que levou os funcionários do banco a procurarem o órgão.
Na delegacia, o investigado teve sua prisão em flagrante decretada. “Apurou-se, preliminarmente, que a vítima vinha sendo explorada financeiramente pelo autor já há algum tempo, tendo suportado prejuízos de cerca de R$ 80 mil. A Polícia Civil reafirma o seu compromisso institucional de combater a criminalidade e proteger o cidadão de bem, notadamente, mas não somente, nas situações de vulnerabilidade das vítimas”, ressalta o órgão.
