Eventos do Enepe proporcionam troca acadêmico-pedagógica

27º Enapi, 20º Enaext e 19º Enaens favorecem intercâmbio de trabalhos científicos e estimulam a extensão e o ensino

PRUDENTE - DA REDAÇÃO

Data 19/10/2022
Horário 16:48
Foto: Bruna Catto
Enepe também movimenta os campi de Jaú e Guarujá; em Jaú, duas palestras foram realizadas nesta terça
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A 27ª edição do Enepe (Encontro Nacional de Ensino, Pesquisa e Extensão) da Unoeste (Universidade do Oeste Paulista) realizou nesta terça-feira, três importantes encontros que habitualmente constituem esse megaevento. Foram eles: o 27º Enapi (Encontro Anual de Pesquisa Institucional e Iniciação Científica), o 20º Enaext (Encontro Anual de Extensão) e o 19º Enaens (Encontro Anual de Ensino Superior). Todos ocorreram de forma on-line no canal da universidade no Youtube.

O Enepe favorece não somente o intercâmbio de trabalhos científicos, mas estimula a extensão e o ensino, respectivamente, com as criações desses encontros anuais, proporcionando uma troca acadêmico-pedagógica. Na conferência do Enaens, o professor Luciano Sathler, do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix, de Belo Horizonte (MG), trouxe como discussão central em sua palestra “O ensino e a aprendizagem na Sociedade da Informação”. A mediação foi do docente da Unoeste, Diego Ariça Ceccato.

Em sua exposição, Sathler fez questão de dizer que a chamada “sociedade da informação” tem trazido hoje desafios que foram acelerados pela pandemia. Um deles, tem a ver com o futuro do trabalho. “Nós estamos num processo acelerado de automação de muitas ocupações que antes eram feitas apenas por seres humanos e agora são realizadas por máquinas, algoritmos ou robôs. Então, a sociedade da informação nos impõe discutir o papel da escola, o papel da instituição de ensino, para fazermos frentes a essa mudança paradigmática que nós estamos atravessando”, observou.

Nesse sentido, é importante transformar as relações do ensino e aprendizagem na prática. Para tal, o professor doutor sugere aplicar o que já foi escrito, especialmente no final do século 19 e começo do século 20, de modo a evoluir o paradigma de escola e educação formatadas para as sociedades industrial e da informação.

 

 20º Enaext

“Quebrando os muros da academia: o trabalho com projetos como uma ponte entre universidade e sociedade”. Esse foi o tema central da conferência virtual que abriu e movimentou a 20ª edição do Encontro Anual de Extensão.  O assunto foi conduzido ontem à tarde pela professora Mônica Cristina Garbin, da Univesp (Universidade Virtual do Estado de São Paulo). A mediação da conferência foi feita pela professora Dra. Janaína Pereira Duarte Bezerra, que hoje é docente nos cursos de Pedagogia e Educação Física da Unoeste.

Ela também disse ter ficado bastante feliz e grata ao ser convidada a participar do Enaext. “É um evento muito grande, muito importante, que dá muita visibilidade para assuntos super importantes, como por exemplo o tema em questão. É papel da universidade fazer essas discussões, fazer com que a sociedade seja mais justa, igualitária e consciente mesmo do seu papel, principalmente nesse momento que estamos vivendo”, completou.

 

27º Enapi

Já a 27ª edição do Encontro Anual de Pesquisa Institucional e Iniciação Científica trouxe para na programação do Enepe a participação da biomédica, especialista em docência para o ensino superior e doutora em oncologia molecular, Talita Ferreira Marques Aguiar, do Centro Médico da Universidade da Columbia, de Nova York, nos Estados Unidos. Em sua conferência ela trabalhou o tema “1 em 1 milhão: como a genética de tumores pediátricos me levou para a divulgação científica”.

Estudiosa desse tema, a palestrante quis trazê-lo ao Enapi, porque embora o câncer em crianças seja raro, ainda é a principal causa de morte por doença em países desenvolvidos. Em 2021, segundo a conferencista, aproximadamente 18 mil crianças e adolescentes de zero a 19 anos foram diagnosticadas com câncer, e 2 mil morreram da doença nos Estados Unidos.  Já o relatório de 2021 do Instituto Nacional de Câncer (Inca) mostra que o câncer já representa a primeira causa de morte por doença (8% do total) entre crianças e adolescentes de 0 a 19 anos.

 

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