Ex-aluna da Jupyra, Alexandra Arrieche rege grandes orquestras mundo afora

A maestrina que já recebeu inúmeras premiações, esse ano é finalista do Prêmio Edison, na Holanda! A jovem já conduziu a Sinfônica de Atlanta, de Hartford, Chicago Sinfonietta, North Czech Philharmonic Teplice, Filarmônica de Minas Gerais, sinfônicas de Porto Alegre e Orquestra Sinfônica de Baltimore. Além desses grupos, ela também trabalhou com a Orquestra Sinfônica do Colorado, Orquestra do Conservatório da Bard University, Orquestra Sinfônica do Peabody Institute, Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo e da Orquestra Sifonica de Nashvi.

- DA REDAÇÃO

Data 17/10/2020
Horário 22:29
Fotos: Divulgação / Freya Goosens - Alexandra recebeu inúmeros prêmios, incluindo o Taki Concordia Conducting Fellowship em 2011, fundado pela maestrina Marin Alsop
Fotos: Divulgação / Freya Goosens - Alexandra recebeu inúmeros prêmios, incluindo o Taki Concordia Conducting Fellowship em 2011, fundado pela maestrina Marin Alsop

De família gaúcha, Alexandra Arrieche passou parte da sua infância e adolescência em Presidente Prudente, onde foi aluna no Colégio Cristo Rei e iniciou os estudos na música na hoje Escola Municipal Professora Jupyra Cunha Marcondes.

Hoje ela é um fenômeno musical reconhecido no mundo. O álbum "Saudade" que gravou ano passado com a Orquestra da Rádio da Holanda é finalista do Prêmio Edison (o que seria o Grammy Holandês, mas com votação pública!).

Alexandra Arrieche tem trabalhado com orquestras na América do Norte, Europa e Brasil e recebeu inúmeros prêmios, incluindo o Taki Concordia Conducting Fellowship em 2011, fundado pela maestrina Marin Alsop. Desde então tem trabalhado como assistente de Alsop, em Baltimore e São Paulo, incluindo o Festival de Inverno de Campos do Jordão. Recentemente ela foi apontada como regente assistente do Cabrillo Festival of Contemporary Music na Califórnia, onde trabalha diretamente com Alsop e compositores convidados.  Em 2012, Alexandra foi convidada para participar do Festival de Música de Aspen e no mesmo ano foi ganhou o prestigiado BSO - Peabody Fellowship, promovido pela Baltimore Symphony em parceria com o Peabody Institute da Johns Hopkins University, tornando-se a primeira mulher e a primeira brasileira a receber este prêmio. No final da temporada Alexandra foi convidada a permanecer na orquestra, tendo seu contrato renovado por mais uma temporada e assumindo também o cargo de Regente Asssistente.

 

Jovens regentes ganham oportunidades em oficinas

Devido à falta de oportunidades para os jovens regentes trabalharem com orquestras profissionais, Alexandra criou uma série de oficinas para eles em São Paulo, sediadas pela Unesp tendo como regentes convidados os maestros Kirk Trevor e Johannes Schlaefli. 

Ela iniciou os seus estudos musicais como vocalista antes de dedicar sua carreira a regência e composição. Em 1997, foi convidada a estudar com o renomado compositor Cristobal Halffter em seu laboratório para Jovens Compositores, em Malaga e Villa Franca del Bierzo, na Espanha. Em 2010, foi oferecida uma bolsa integral para o curso de Mestrado com o maestro Harold Farberman na Bard College. Em 2013, ela terminou seu Arts Diploma em Direção de Orquestra com o maestro Gustav Meier no Peabody Institute da Johns Hopkins University. Além disso, teve a honra de reger em master classes com Kurt Masur, Johannes Schlaefli, Cliff Colnot, Apo Hsu, Hugh Wolf, George Manahan, Robert Spano. E em 2014 foi convidada para participar do renomado Master Class para jovens regentes com o maestro Bernard Haitink em Lucerna.

Alexandra foi convidada para reger a Orquestra Sinfônica de Atlanta, Orquestra Sinfônica de Hartford, Chicago Sinfonietta, North Czech Philharmonic Teplice, Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Orquestra Sinfônica de Porto Alegre e Orquestra Sinfônica de Baltimore. Além desses grupos, ela também trabalhou com a Orquestra Sinfônica do Colorado, Orquestra do Conservatório da Bard University, Orquestra Sinfônica do Peabody Institute, Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo e da Orquestra Sifonica de Nashvi.

Fotos: Divulgação / Freya Goosens

 

Alexandra Arrieche tem trabalhado com orquestras na América do Norte, Europa e Brasil

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