Ex-jogador valoriza prata alcançada na Polônia

Eu acredito que a seleção nesse ano vai chegar ao seu auge.

Esportes - Jefferson Martins

Data 25/09/2014
Horário 08:16

 


Em Presidente Prudente, André Heller, que vestiu a camisa da seleção brasileira, destacou o rendimento da equipe no Mundial. A equipe comandada pelo técnico Bernardinho foi derrotada no último domingo, pela Polônia, pelos donos da casa por 3 sets a 1 (18/25, 25/22, 25/23 e 25/22). O resultado acabou com o sonho da seleção de entrar para a história. Se vencesse seria a primeira a conquistar quatro títulos consecutivos do Campeonato Mundial. "Eu tenho visto muita gente questionando a derrota, mas eu faço outra pergunta. Por que o Brasil segue conquistando medalha? A medalha de prata é um título muito importante no voleibol mundial, pra uma seleção que está em processo de construção das suas características".




Jornal O Imparcial André Heller atuou por 12 anos pela seleção brasileira

O treinador criticou duramente os membros da FIVB (Federação Internacional de Vôlei), após o encerramento dos jogos. "Eu não estava lá e acho que seria leviano da minha parte fazer um comentário a respeito desse assunto, espero sinceramente que não esteja acontecendo".


Heller fala também que esse processo é diferente para cada geração e que a verde e amarela ainda tem muito para conquistar e que esse elenco que está sendo formado chegará muito forte para as Olimpíadas do Rio em 2016. "Para cada seleção é um processo, isso é diferente de uma geração para outra, na minha não foi assim, mas é uma seleção vitoriosa e vai continuar trazendo títulos para o Brasil. Eu acredito que a seleção nesse ano vai chegar ao seu auge. E ainda mais forte para os Jogos ", afirma.


 



Olimpíada de 2016


No entanto, o ex-jogador foi categórico em dizer que não só atletas, mas todo o cidadão precisa se preocupar em como as coisas estão sendo tratadas em relação ao evento do Rio de Janeiro. "A gente não pode deixar de lado outras preocupações. Qual o legado que isso vai deixar? O esporte é uma delas, mas tantas outras na frente. Saúde, educação, educação vem nos três primeiros pilares, embora o esporte esteja por ali por ser uma ferramenta. Muita coisa boa pode acontecer, mas temos que ter essa preocupação", conclui.


Grêmio Prudente requer apoio dentro e fora do campo para subir à Série A-3


 


O futebol profissional de Presidente Prudente vive clima de euforia. Esse ambiente é fruto da classificação do Grêmio para a quarta e decisiva etapa do Campeonato Paulista da Segunda Divisão. A equipe está a seis jogos de conquistar, pela primeira vez, o acesso à Série A-3. É um "novo campeonato" e com oito clubes de olho em quatro vagas. Alcançar a vaga no grupo 14 não foi tarefa fácil. Os gremistas conseguiram com o empate sem gols com a Portuguesa Santista e a vitória do Guariba ante o Paulínia por apenas um gol de diferença.


Esse entusiasmo pela ascensão ocorreu pela última vez em 2007. Já passaram sete anos. Naquela ocasião, o extinto Opec (Oeste Paulista Esporte Clube) – hoje Grêmio Prudente –, carimbou a subida e ainda garantiu o título da Segundona. Apesar de atingir a meta, o time sofreu com atrasos de salários. Entretanto, o elenco se uniu e enfrentou as adversidades. É essencial que os atuais mandatários gremistas, bem como os jogadores, se espelhem na vontade e determinação da equipe que vestia laranja para superar os percalços nesta fase.


O Grêmio Prudente passou sufoco na terceira etapa. E isso serve de experiência e de bagagem. A competição é longa, desgastante e com o afunilamento restam apenas aqueles que elaboraram projetos. Além disso, o respaldo da diretoria é fundamental para colocar esses planos em ação. Trabalhar com futebol profissional, principalmente no interior paulista, requer habilidade administrativa, companheirismo e transparência. Outro ponto crucial é a presença da iniciativa privada que oferece suporte e ajuda na saúde financeira do clube.


Além do esforço fora das quatro linhas, o Grêmio precisará na quarta fase – está no grupo 19 – apresentar um futebol mais qualificado e aguerrido. É um trabalho minucioso e exige estudo das características do rival, como jogam, os pontos corretos, as fragilidades e as condições do estádio. Com certeza, os adversários vão procurar conhecer a estrutura gremista. É a batalha de bastidores. A chave é difícil. Olímpia e Nacional são tradicionais e já estiveram em séries A-2 e A-3. O Primavera, por exemplo, chega com vontade de ascender.


O futebol valoriza quem trabalha e tem responsabilidade em sua execução. Apesar de ser uma atmosfera com pessoas maldosas e que querem se aproveitar de uma oportunidade, a modalidade apresenta, em sua maioria, envolvidos que sabem utilizar o profissionalismo e sem atrapalhar o outro. Os jogadores com vontade, aliado com treino bem executado da comissão técnica e o esforço da comunidade, são fatores que podem ajudar no acesso. A união de forças representa evolução e facilita em todos os aspectos, principalmente no esporte.


Neste momento de entusiasmo a torcida tem papel preponderante. A gestão do Grêmio não pode se esquecer desse público que é fundamental para um time de futebol. Às vezes atrapalha, mas em determinadas ocasiões impulsiona. A presença do torcedor nas arquibancadas do Estádio Paulo Constantino (Prudentão) cresceu pelo rendimento da equipe na Segundona. Ações foram realizadas e isso significa que a diretoria está conectada com a situação. É primordial que mais estímulos continuem. Além disso, os cidadãos precisam nesta fase apoiar, de forma veemente, o Grêmio. A subida representará a valorização do trabalho e a força futebolística da capital da Alta Sorocabana.

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