Com a chegada das férias escolares, muitas famílias se deparam com o mesmo dilema: como entreter as crianças longe das telas, de maneira segura, educativa e, se possível, gratuita? A boa notícia é que basta um pouco de atenção e disposição para perceber que as opções existem e estão mais próximas do que se imagina. Há projetos e iniciativas, muitas vezes subestimados ou pouco divulgados, que transformam o período de recesso em uma verdadeira oportunidade de crescimento e diversão para os pequenos.
Um exemplo concreto é o programa Super Férias, do CAT Sesi de Presidente Prudente, que está com inscrições abertas para o mês de julho. Com uma proposta inteligente e consciente, o projeto alia lazer a conteúdos importantes como sustentabilidade e cidadania. Entre os dias 7 de julho e 1º de agosto, crianças e adolescentes poderão participar de uma programação diversificada que ensina, de forma lúdica, o valor de cuidar do planeta e viver em sociedade.
A iniciativa, gratuita, demonstra que políticas públicas e ações institucionais bem pensadas devem preencher uma lacuna muitas vezes deixada nas férias: a falta de alternativas que unam entretenimento e formação cidadã.
O desafio, portanto, não está apenas em oferecer as atividades, mas também em conscientizar os pais e responsáveis de que elas existem. Muitas vezes, por falta de informação, oportunidades como essa passam despercebidas. Por isso, é papel da comunidade, das escolas e dos meios de comunicação reforçar o alerta: há sim como aproveitar as férias sem gastar e com muito proveito.
Basta procurar. Centros culturais, unidades do Sesi, Sesc, bibliotecas, associações de bairro e projetos sociais frequentemente oferecem programações especiais neste período. O segredo é se informar, perguntar, circular.
As férias não precisam ser sinônimo de tédio ou de rotina doméstica. Elas podem ser uma janela para novas descobertas. E com iniciativas como a do CAT Sesi, percebe-se que, com um pouco de interesse e articulação, qualquer criança pode ter acesso a experiências marcantes, educativas e completamente gratuitas. Afinal, brincar também é um direito e aprender brincando, melhor ainda.
