Férias no espaço

OPINIÃO - Luiz Kazuo Komoda

Data 20/07/2017
Horário 18:08

Você vai tirar férias neste ano? Já tirou? Meus primeiros empregos foram em Presidente Prudente, de desenhista em duas indústrias de luminosos acrílicos. Depois desenhei plantas arquitetônicas em um escritório de engenharia. Quando ingressei na FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado), no curso de Desenho Industrial, na Faculdade de Artes Plásticas, trabalhei em um escritório de arquitetura na Praça da República, em São Paulo. Nas férias escolares eu voltava para casa em Presidente Prudente. Essas eram as férias que me lembro de ter tirado.

Tirar férias, descansar pelo menos uma vez por ano, é uma coisa benéfica. Eclesiastes 3:1-8 diz: “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou”. Minha esposa, Elenade, fala que “para o bom entendedor, um pingo é letra”, então podemos também dizer que há tempo de trabalhar e tempo de férias, para viajar, passear, etc. É claro que não devo “matar o tempo”, mas tirar férias sim. É complemento do trabalho honesto - que é abençoado, seja humilde ou elevado, desde que não o idolatremos como Jesus citou em Marcos 4:19: “Mas os cuidados deste mundo, e os enganos das riquezas e as ambições de outras coisas, entrando, sufocam a palavra, e fica infrutífera”. 

A situação de crise no Brasil, com desemprego e queda nas vendas, está levando pessoas a se preocuparem demasiado com o futuro. Mas Jesus sugere: “Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos”, em Mateus 6:31. “Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal”, ressalta Ele em Mateus 6:34. “Porque todas estas coisas os gentios procuram. Decerto vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas. Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”, confirma em Mateus 6:32,33.

Tudo isso é Jesus quem aconselha. Como é difícil encontrar pessoas que levam a sério essa promessa. Ele então desafia-nos: “Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?”, pergunta em Lucas 18:8. Jesus afirmou, em forma de pergunta, que não haveria fé, e acertou, como sempre “na bucha”! Entretanto, como existem exceções, há uma minoria obediente ao comando: “Porfiai por entrar pela porta estreita; porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão”, cita Lucas 13:24. Essa minoria, os santos de: “Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus”, citados em Apocalipse 14:12, trabalha hoje para umas férias grande, de mil anos, no céu: “Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos”, afirma Apocalipse 20:6.

Jesus nos ama. A urgência – brevidade – da Sua volta nos conclama a decidir, como sempre, à proposta do Salvador. Em jogo a nossa inclusão nessas “férias no espaço sideral”: “Multidões, multidões no vale da decisão; porque o dia do Senhor está perto, no vale da decisão”, afirma Joel 3:14. Ou seja: “é pegar ou largar”! Está escrito na Bíblia Sagrada. 

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