Robson Soares, 26 anos, baixista e vocalista da banda Filhos da Ciça, conta que apesar do nome sugerir, eles não são literalmente os filhos da Ciça. O nome da banda surgiu quando ele foi confundido por uma senhora em um ponto de ônibus com o filho de uma mulher chamada Ciça. “Nossa formação atual conta comigo, com o Guilherme Sala, nosso baterista, e com o Zé Roberto, guitarrista e vocalista”, cita.
Para dar aquela força e prestigiar o trio, Guilherme diz que basta os encontrarem nas redes sociais (Instagram e Facebook) @filhosdacica, no YouTube, Filhos da CIÇA, e nos principais serviços de streaming de música. “Nos sigam, compartilhem, comentem, curtam e o que mais quiserem e puderem fazer [risos]”.
A banda começou com Robson e Zé Roberto, quando se conheceram e tocaram juntos em outro projeto, o Luzsinaação, em meados de 2014. Nessa época, descobriram gostos e referências musicais em comum, e decidiram tocar o próprio repertório. “A partir daí, começamos a compor juntos e experimentar diferentes formações, até consolidarmos a banda com o Guilherme, em 2019. De lá pra cá, não paramos mais, compomos, gravamos, tocamos e ‘tamo aí na atividade’, explana Robson.
Seguindo uma estética homemade, presente especialmente nas produções musicais e audiovisuais indie das duas últimas décadas, a banda e sua equipe realizam uma produção inspirada em clipes criados a partir do advento da internet, onde os artistas, com ferramentas a disposição e sem a necessidade de vínculo com grandes gravadores, puderam produzir e gravar suas próprias músicas e vídeos, dando origem a uma estética única que, mais tarde, seria replicada e reproduzida por grandes produtoras. Alguns exemplos dessa estética são as bandas Vulfpeck, King Gizzard&theLizard Wizard e Arctic Monkeys.
O grupo lançou em 2019 o EP “Quero Fugir”, que foi gravado de forma totalmente independente e autoproduzido em parceria com o estúdio Nômade. O EP conta com quatro faixas que transitam entre o soul, blues-rock, funk-rock, chegando a flertar com o jazz, além de focar nas sonoridades e infinitas possibilidades que a formação de um power trio pode oferecer.
INTEGRANTES
Robson Soares, baixista e vocalista é formado em Licenciatura em Música com especialização em Arte na Educação, na Unoeste (Universidade do Oeste Paulista), iniciou na música em 2014, quando ainda era adolescente, tocando no extinto grupo “Vime 3x4”, que chegou a fazer apresentações em coletivos culturais e no Sesc de Presidente Prudente, em 2015, com os projetos “LuzSinaAção” e “Inquietudes”. É membro do coletivo Som na Linha e passou por bandas como Teoria do Kaos, Arquitetos do Alabamas e Mocambo Groove e iniciou, em 2014, a banda Filhos da Ciça em parceria com Zé Barbosa. Principais influências: The Beatles, Gilberto Gil, Mutantes, Céu, Vulfpeck, Paul McCartney, FooFighters, Adele.
Zé Barbosa, guitarrista e vocalista, tem 29 anos e é formado em Produção Fonográfica pela Unoeste. Músico autodidata, também era membro e cofundador do extinto grupo “Vime 3x4”. Atualmente toca somente com a Filhos da Ciça, banda formada em parceria com Robson Soares no ano de 2014. Principais influências: Jimi Hendrix, Cássia Eller, Stevie Ray Vaughan, Black Alien
Guilherme Sala, baterista, tem 24 anos, toca desde os 13 e chegou a frequentar o curso técnico de MPB e Jazz, mas prosseguiu estudando de forma autodidata. Já tocou em diversos grupos (Doce fel e Mocambo Groove), com os quais já se apresentou no Sesc Thermas de Presidente Prudente. Atualmente, trabalha em seus projetos autorais, tendo trabalhos gravados em estúdio com todas elas, como a Kinoglass, Mocambo Groove e a Filhos da Ciça, a qual se juntou em 2019, na produção do primeiro EP. Principais influências: Gilberto Gil, Moraes Moreira, Raul Seixas, Gal Costa, Rita Lee, Sergio Sampaio, Sepultura, Rush, Yes, Pink FLoyd, The Beatles.
