As medidas de combate ao coronavírus têm como principal fundamento o isolamento social e a restrição à abertura do comércio. Com a economia a passos lentos e perigo de recessão profunda diante da projeção do fechamento de milhares de postos de trabalhos, como o mercado brasileiro irá se comportar para sobreviver a esta crise que está só no começo?
A resposta passa pelo mercado imobiliário que gera milhões de empregos em todo o Brasil e é o arrimo da economia nesse momento caótico por qual passamos. O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central no dia 17/06/2020 cortou a taxa básica de juros (Selic) em 0,75 ponto percentual, de 3% para 2,25% ao ano. É o menor patamar desde o início da série histórica, que se iniciou em 1996. Este foi o oitavo corte seguido, e o quarto anunciado neste ano. E o que isso significa?
Em breve relato, a Selic é a taxa básica de juros, um índice pelo qual todas as taxas cobradas pelos bancos no Brasil se orientam. A taxa é utilizada nos empréstimos feitos entre os bancos e também nas aplicações realizadas pelos mesmos em títulos públicos federais.
O governo com a redução da taxa Selic quer aquecer a economia, incentivando também a aquisição de imóveis e investimentos no setor imobiliário, que é um dos pilares, senão o principal pilar da economia de um país.
Para exemplificar o cenário favorável para aquisição de um imóvel, convidei a Sra. Érica Castilho, da Casa de Créditos em Presidente Prudente para falar sobre sua percepção.
Érica Castilho: “Durante longos anos da história, o mercado imobiliário sempre foi o investimento mais seguro, independente dos momentos e das diversas crises que passamos no decorrer dos últimos 31 anos – em 1989, alto índice de inflação; 1997, a crise dos tigres asiáticos; em 2002, incertezas políticas; 2008, colapso no sistema financeiro americano; 2016, crise governamental; e agora em 2020,coronavírus, uma tragédia mundial. Em todos esses anos, a retomada da economia se deu, independentemente do modelo político regente, através da construção civil, que sempre se mostrou a força motriz das economias mundialmente falando – e agora não poderia ser diferente: em nosso país, com as taxas de Selic mais baixas da nossa história, juntamente com a Caixa Econômica Federal, uma nova era tem sido vista. Em nenhum momento as vendas pararam: pelo contrário, estão cada vez mais aquecidas! Com o apoio incansável de seus funcionários, a Caixa tem feito contratações em todas as categorias, disponibilizando aos brasileiros novas formas de financiamento, com mais facilidade e agilidade no crédito, tornando este cada vez mais acessível para todas as classes sociais. Tanto para a aquisição do primeiro imóvel quanto para investimentos, ou ainda na utilização do imóvel pra levantamento de capital de giro, o momento está superfavorável para a compra. O único cuidado recomendado é que se procurem empresas sérias e especializadas para que a realização do seu sonho não se torne um pesadelo”.
Os juros praticados por bancos no mercado estão no mínimo histórico do país. Há cerca de dois anos a média dos juros praticado no mercado era de 10 a 13 % ao ano, no cenário atual está sendo praticado entre 6 a 8 % ao ano. Exemplo: uma pessoa que mora de aluguel pagando R$1.500; caso venha adquirir uma casa no valor de R$ 200 mil; utilizando a tabela price, o valor da parcela seria aproximadamente de R$ 1.228, na tabela sac a primeira parcela seria R$ 1.501,39 e, a última, R$ 408,47.
Os financiamentos contratados anteriormente com juros mais altos podem ser renegociados para uma portabilidade de banco ou até mesmo com a própria instituição, devendo consultar um especialista se com todos os encargos é vantagem pactuar uma operação. Em muitos casos, poderá haver uma economia.
O acesso ao crédito bancário com juros mais baratos foi acelerado pela crise que vivemos, e o investimento em imóveis foi e sempre será um porto seguro para a população. Não há momento definido para começar a investir em imóveis, devemos investir sempre, mas em momentos de crise afloram oportunidades e muitas delas são excelentes.