Mostrar que todas as organizações devem e conseguem associar as questões econômicas e de produção com ações de sustentabilidade e demais iniciativas que abordem a preservação ambiental. Este foi um dos focos do 3º Fórum Nacional do Meio Ambiente "Desafios e Oportunidades", realizado em Presidente Prudente. Durante os inúmeros debates ocasionados através dos painéis de discussões, houve abordagens direcionadas às questões da economia brasileira, como forma de mostrar que tecnologias podem ser utilizadas para fomentar o crescimento de todos os setores, mas, mantendo a conscientização e medidas que apontem boas práticas ambientais.
Fórum foi realizado no auditório da FCT/Unesp, em Prudente
O fórum teve início na quinta-feira e encerrou as atividades ontem, por volta das 17h. No último encontro desta edição (que em âmbito regional está no 9º evento), cerca de 250 pessoas, entre estudantes, professores e demais membros da sociedade civil, acompanharam as palestras. Como no dia anterior, os assuntos em pauta mostraram o fator primordial que cada um tem na preservação do meio ambiente, bem como o papel social que as empresas – sejam no setor comercial, industrial, agropecuário, entre outros segmentos – possuem no desenvolvimento sustentável.
Ambos os períodos do encontro foram realizados no auditório 5 da FCT/Unesp (Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista). O ato é uma iniciativa do IBCamb (Instituto Brasileiro de Ciências do Ambiente), Apoena (Associação em Defesa do Rio Paraná, Afluentes e Mata Ciliar), APMP (Associação Paulista do Ministério Público), entre outros envolvidos.
Conscientização
Em comum, os presentes relatam que eventos como este tem "papel fundamental" e contribuem no fomento da conscientização ambiental das pessoas. Relatam que, atualmente, tal consciência da importância do meio ambiente está "mais presente" na sociedade, mas é preciso intensificar e incentivar, cada vez mais, a visão social da população como um todo.
De acordo com um dos organizadores do encontro, Nelson Roberto Bugalho, o fórum aborda as questões de crescimento econômico com sustentabilidade, demonstrando como os dois pontos "podem e devem ser associados".
Presidindo uma das mesas de debates, o advogado e doutor em Direito Ambiental Internacional, Ari Alves de Oliveira Filho, ressalta o papel que estas reuniões possuem "em despertar políticas públicas mais eficientes para a população presente, bem como para as futuras gerações".
Participantes
Acompanhando as palestras, a advogada e pós-graduanda em gestão ambiental e sustentabilidade, Camila Hamanaka, 26 anos, lembra que as ações de preservação ambiental começam "dentro de casas", ou seja, na comunidade em que a pessoa reside. Ela acredita que este foco tem que ser o pensamento da população, em desenvolver iniciativas que abordem a conscientização e as boas práticas nas cidades em que moram que, posteriormente, podem servir de exemplo para outras localidades. "Assim começam os gestos de preservação do meio ambiente", cita.
Já a mestre em geografia, Fernanda Bomfim Soares, 26 anos, acrescenta que encontros como o fórum possibilitam discutir assuntos atuais, envolvendo política, atividades econômicas englobando as ações ambientais. "São momentos importantes", considera.
