Hoje e amanhã tem Hora do Conto com lendas folclóricas

Atividade do projeto do Cellij estará no Flitpp das 13h às 17h na Biblioteca Infantil Benjamin Resende no Centro Cultural Matarazzo

VARIEDADES - SANDRA PRATA

Data 28/08/2018
Horário 05:48
Cedida - O Hora do Conto chega ao Flitpp nos dias 28 e 29 de agosto na Biblioteca Infantil Benjamin Resende
Cedida - O Hora do Conto chega ao Flitpp nos dias 28 e 29 de agosto na Biblioteca Infantil Benjamin Resende

Era uma vez o Flitpp (Festival Literário de Presidente Prudente), um evento que reunia autores, livros e incentivava a sociedade a um propósito, o da leitura. O conto virou realidade desde o dia 24 e segue até o dia 2 de setembro, no Centro Cultural Matarazzo. Um dos colaboradores para essa fusão é o “Hora do Conto” que traz hoje e amanhã para a Biblioteca Infantil Benjamin Resende, um momento de viagem em páginas, capítulos e histórias folclóricas. O projeto é do Cellij (Centro de Estudos em Leitura e Literatura Infantil e Juvenil) da FCT/Unesp (Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista) de Presidente Prudente.

Coordenados pela professora Renata Junqueira de Souza, a equipe de contadores de história se dividem entre estudantes de Pedagogia e voluntários de demais graduações e pós-graduações da Unesp. Uma das participantes é a recém pedagoga, Beatriz Alves de Moura, 22 anos, a jovem é membro da equipe há 1 ano e meio e faz sua primeira participação em um evento como Flitpp.

“Estamos muito ansiosos, porque é um evento grande, mas já estamos com a programação preparada, as pessoas, principalmente as crianças, podem esperar muita diversão. Já os adultos irão imergir em um mundo imaginário diferente da rotina acelerada com a qual estamos acostumados”, adianta Beatriz.

Cedida - As contações de história do projeto ocorrem na sede do Cellij na Unesp

Imersão literária

Segundo ela, a ideia no Flitpp é abordar lendas folclóricas que não são tão conhecidas. O motivo é a disseminação dessas histórias e aproximar as crianças da imaginação e da leitura. “Estamos no mês do folclore, pensamos muito sobre quais histórias contar, porque sabemos que é uma responsabilidade, nossa contação pode servir como mediadora para um futuro leitor”, explica.

Esse é o objetivo do grupo, conforme a pedagoga, incentivar a criação de novos amantes de livros. “A partir do momento em que as crianças vivenciam uma experiência prazerosa de leitura, acaba desmistificando a ideia que muitas têm de que livros são chatos”, pontua. 

Essa reformulação do conceito de leitura é essencial para o meio social em que vivemos denota Beatriz. De acordo com ela, hoje em dia o maior problema não é a falta de acesso a livros e a cultura, mas sim a falta de interesse pelos mesmos. “Agora temos que vencer outra barreira, a do ‘querer ler’, temos que motivar as crianças, fazer com quem escolham um livro por prazer e não por obrigação, e a leitura é o que traz aprendizado, faz as pessoas ampliarem seus olhos em relação ao mundo”, frisa.

Exatamente para não fechar a perspectiva das crianças em um único ponto de vista que Beatriz sempre procura variar os gêneros e estilos de histórias que conta. “Elas precisam conhecer de tudo um pouco, poesias, fábulas, qualquer gênero, todos eles contribuem de formas diferentes para nossa compreensão”, ressalta.

O projeto

Beatriz explica que as contações de histórias do Hora do Conto ocorrem em dois espaços no prédio do Cellij na Unesp. Um deles é a BIP (Biblioteca Infantil de Presidente Prudente) – que conta com um acervo de 5 mil livros - e o outro é uma sala especialmente voltada para a contação. “As crianças chegam, são recebidas na sala de  contação e depois de apresentarmos as histórias, elas podem ir até a BIP e conhecerem nossas obras”, acentua.

Segundo a jovem, desde que entrou para o projeto não tem como descrever o aprendizado absorvido. “Quando cheguei ao Cellij, a primeira impressão que tive é de que era realmente necessário ter esse contato mais próximo, um livro pode levar uma criança a muitos lugares, e estar ajudando a promover isso é gratificante”, ressalta.

Marisa Oliveira Vicente, é pedagoga do Cellij e para ela, incentivar a leitura de crianças é essencial na formação enquanto sujeito social. “Contruibui para experiências cognitivas, afetivas e no posicionamento diante da sociedade”, reforça.

“Estamos no mês do folclore, pensamos muito sobre quais histórias contar, porque sabemos que é uma responsabilidade, nossa contação pode servir como mediadora para um futuro leitor”

Beatriz Alves de Moura

pedagoga e contadora de histórias

Cedida - A equipe de contadores conta com estudantes de graduação e pós graduação de pedagogia e demais cursos da Unesp

Serviço

A contação de histórias do Hora do Conto será nos dias 28 e 29 das 13h às 17h na Biblioteca Infantil Benjamin Resende no Centro Cultural Matarazzo. A atividade é aberta ao público e faz parte da programação do Flitpp (Festival Literário de Presidente Prudente). O endereço é Rua Quintino Bocaíuva, 749, Vila Marcondes – Presidente Prudente (SP).

Publicidade

Veja também