Chega ao fim na madrugada de domingo a 46ª edição do horário brasileiro de verão, quando os relógios deverão ser atrasados em uma hora nas regiões sul, sudeste e centro-oeste do país. Na região de Presidente Prudente, houve uma redução na demanda de aproximadamente 5% e uma diminuição no consumo de cerca de 0,44%, nos 24 municípios atendidos pela Energisa. Esses resultados significam uma economia de 2.110 MWh (megawatts-hora), equivalente ao consumo de 10,9 mil residências durante um mês, o que é proporcional ao consumo de uma cidade de aproximadamente 32 mil habitantes, em um mesmo período.
No que diz respeito à área de abrangência da Elektro, que responde por outras 29 cidades da região, a economia anunciada é de 28 GWh de energia, mas isso nas 228 cidades atendidas pela concessionárias nos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. "Essa economia equivale ao consumo de energia elétrica do município de Pirapozinho durante 183 dias. No horário de ponta, a redução será de 4% na demanda de energia", pontua a Assessoria de Imprensa, que destaca diminuição no consumo de 0,55% em todo o espaço atendido.
Com fim do horário de verão, relógios devem ser atrasados em 1 hora à 0h de domingo
O gerente de operação do sistema da Energisa, Stevon Schettino, por meio da assessoria da empresa, comenta que o resultado alcançado pela concessionária está dentro dos objetivos esperados com a medida, de reduzir não só o consumo, mas principalmente a demanda. "Com o horário de verão, reduz-se o esforço do sistema, ou seja, as pessoas mudam seus hábitos, há um alívio no uso das redes de transmissão de energia no horário de pico", diz. "Por exemplo, no início da noite, o consumo de energia residencial é diluído e, normalmente, não coincide com o horário em que as luzes da iluminação pública são acesas, isso torna o sistema de distribuição muito mais seguro", ressalta.
A Elektro confirma a informação de que um benefício verificado com o horário de verão é a queda na demanda máxima do sistema elétrico no horário de pico, que compreende as primeiras horas do anoitecer, das 18h às 21h. "Isso alivia o carregamento dos sistemas de transmissão e distribuição de energia, principalmente nas regiões sul, sudeste e centro-oeste, onde o consumo é mais elevado", expõe a assessoria.
O "Portal Brasil", do governo federal, explica que a medida, em vigor desde outubro de 2016, visa proporcionar uma economia de energia para o país, com um menor consumo no horário de pico, pelo maior aproveitamento da luminosidade natural. Com isso, o uso de energia gerada por termelétricas pode ser evitado, reduzindo o custo da geração de eletricidade. Lembra que a mudança de horário é adotada no Brasil desde 1931, e a previsão é de que a deste ano resulte em uma economia de R$ 147,5 milhões.
