Indulgências Plenárias prorrogadas pelo mês de novembro

Diocese Informa

COLUNA - Diocese Informa

Data 01/11/2020
Horário 06:00

O Decreto sobre as Indulgências Plenárias é válido para todo o mês de novembro, dedicado aos defuntos. O documento responde aos pedidos dos bispos a fim de evitar aglomerações por causa da pandemia de coronavírus. “Este ano, nas atuais contingências devidas à pandemia da Covid-19, as Indulgências Plenárias para os fiéis defuntos serão prorrogadas para todo o mês de novembro, adequando as obras e condições a fim de garantir a incolumidade dos fiéis”. É o que afirma o Decreto da Penitenciaria Apostólica sobre as Indulgências Plenárias, publicado na sexta-feira (23/10), assinado pelo penitencieiro-mor, cardeal Mauro Piacenza, e pelo regente do dicastério, mons. KrzysztofNykiel, válido para todo o mês de novembro, dedicado aos defuntos. Os bispos também pediram para “comutar as obras piedosas a fim de alcançar as Indulgências Plenárias aplicadas às almas do Purgatório, de acordo com o Manual de Indulgências”.
•    Rezar pelos falecidos
O organismo vaticano, por mandato especial do papa Francisco, estabeleceu e decidiu que, este ano, para evitar aglomerações onde forem proibidas, a Indulgência Plenária para aqueles que visitam um cemitério e rezam pelos defuntos, ainda que apenas mentalmente, de norma estabelecida apenas de 1° a 8 de novembro, pode ser transferida para outros dias do mesmo mês até seu término. Tais dias, escolhidos livremente pelo fiel, também podem ser separados uns dos outros. A Penitenciaria Apostólica decretou que a Indulgência Plenária de 2 de novembro, estabelecida por ocasião da Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos para aqueles que visitam piedosamente uma igreja ou um oratório e ali rezam o “Pai-Nosso” e o “Credo”, pode ser transferida não apenas para o domingo precedente ou seguinte ou para o dia da Solenidade de Todos os Santos, mas também para outro dia do mês de novembro, à livre escolha de cada fiel.
Os idosos, os doentes e todos aqueles que por motivos graves não podem sair de casa, por exemplo, por causa das restrições impostas pela autoridade competente para o tempo de pandemia, a fim de evitar que um grande número de fiéis se aglomere nos lugares sagrados, poderão obter a Indulgência Plenária desde que, unindo-se espiritualmente a todos os outros fiéis, completamente distantes do pecado e com a intenção de cumprir o mais rápido possível as três condições habituais (confissão sacramental, comunhão eucarística e oração nas  intenções do Papa), rezem orações piedosas pelos falecidos diante de uma imagem de Jesus ou da Bem-aventurada Virgem Maria, por exemplo, Laudes e Vésperas do Ofício dos Defuntos, o Rosário Mariano, o Terço da Divina Misericórdia, outras orações pelos mortos queridos dos fiéis, façam a leitura meditada de uma das passagens evangélicas propostas pela liturgia dos defuntos ou uma obra de misericórdia oferecendo a Deus as dores e dificuldades da própria vida.  
•    Celebrar a missa três vezes no Dia de Finados 
Segundo o Decreto, para obter mais facilmente a graça divina através da caridade pastoral, a Penitenciária pede fervorosamente a todos os sacerdotes, dotados das faculdades oportunas, para se oferecerem generosamente para a celebração do Sacramento da Penitência e administrarem a Sagrada Comunhão aos enfermos. [Vatican News]

Liturgia
Solenidade de Todos os Santos

Leituras: Apocalipse 7,2-4.9-14; Salmo 23/24; 1 João 3,1-3; Mateus 5,1-12a
I.- Antífona de Entrada: Alegremo-nos todos no Senhor, celebrando a festa de todos os Santos. Conosco alegram-se os anjos e glorificam o Filho de Deus.
II.- CORAGEM DE SER DIFERENTE. No dia de todos os santos, deveríamos nos perguntar qual ideia temos a respeito dos santos: pessoas idealistas, sonhadoras, fora da realidade, passivas ou tristes em suas estátuas? A liturgia afirma que os santos são pessoas comuns como nós, de carne e osso que tiveram a coragem de ser diferentes, de fazer as coisas ordinárias de modo extraordinário como Cristo, de quem recebem a coragem. Eles talvez nos envergonhem com a sua serenidade, amabilidade, integridade, entrega a Deus e aos irmãos, trabalhando por justiça, verdade e paz. Que o Senhor nos dê a força de segui-Lo como todos os santos o fizeram e hoje nos são apresentados como modelos de vida cristã.
III.- Leituras: 1) Vitoriosos com Cristo. São João nos dá uma visão de esperança no futuro último: os que vivem conforme o evangelho serão vitoriosos com o Senhor. Seu número é incontável: “uma multidão imensa de gente de todas as nações, tribos, povos e línguas”. 2) Filhos de Deus. “Veremos Deus tal como Ele é”. A chave para toda a felicidade é o amor, isto é, a certeza de que Deus nos ama e a de que somos seus filhos e filhas. Isso nos faz capazes de toda esperança e amor. 3) As bem-aventuranças são valores divinos. Os valores do evangelho diferem claramente dos do mundo; entretanto, temos que vivê-los no mundo para transformá-lo em mundo de Deus. As bem-aventuranças são a inspiração perfeita e exigente de uma vida cristã.
IV.- Oração: Deus eterno e todo-poderoso, que nos dais celebrar numa só festa os méritos de todos os santos, concedei-nos, por intercessores tão numerosos, a plenitude da vossa misericórdia.
V.- Para o caminho: Os santos viveram vidas semelhantes à nossa de forma mais audaciosa na fé. Como a eles, Deus nos chama a mesma santidade. Saibamos responder ao chamado divino.
 

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