Influências de Heloisa Miguel vêm de Machado de Assis a John Steinbeck...

Jornalista e escritora , que reside em Prudente há 22 anos, lança sua primeira obra, "O outono de 1970”

VARIEDADES - DA REDAÇÃO

Data 01/12/2022
Horário 08:38
Foto: Cedida
Para ter seu livro publicado, ela participou de um processo seletivo no início do ano
Para ter seu livro publicado, ela participou de um processo seletivo no início do ano

A botucatuense Heloísa Miguel, que levou cerca de um ano para escrever seu romance  “O outono de 1970”, publicado pela Editora Caravana, exalta que tem gosto pela leitura desde pequena e isso colaborou não somente na formação de sua personalidade, mas também em sua criatividade e imaginação. Na casa de seus pais havia uma estante enorme, recheada dos autores clássicos. 
“Mamãe tinha uma coleção completa das obras de Machado de Assis que li, reli e tenho comigo até hoje. Também retirei muitos livros das bibliotecas da escola e da municipal. John Steinbeck e Gustave Flaubert estavam e estão entre os meus autores favoritos”, cita ela. 
Com o tempo, Heloísa exalta que foi ampliando a lista. Hoje gosta muito de Elena Ferrante, que conheceu por indicação de sua filha, e de Elizabeth Strout, do magnífico "Olive Kitteridge". “Mas desconheço muitos autores importantes. Annie Ernaux, ganhadora do Nobel de Literatura deste ano, por exemplo, e por aí vai. A boa literatura é uma fonte inesgotável e a gente pode beber dela a vida toda”, destaca a jornalista, também escritora de livros, agora com seu primeiro trabalho literário, “O outono de 1970”. 
Questionada sobre como surgiu essa oportunidade, Heloísa explica que a editora abre chamados para autores enviarem suas obras inéditas e faz a seleção das que serão publicadas. Ela participou de um desses processos seletivos no início do ano e "O outono de 1970" foi publicado. “É uma editora tradicional, mineiro-portenha, que começou produzindo livros artesanais na oficina própria em Buenos Aires, em parceria com a Caburé Libros, parte do Grupo Editorial Caravana. Com sede brasileira em Belo Horizonte [MG], em 2021 alcançou a marca de 500 obras editadas, reunindo autores brasileiros e de outros países latino-americanos”, menciona a jornalista, que mora em Presidente Prudente há 22 anos e foi professora na Facopp (Faculdade de Comunicação de Presidente Prudente)  da Unoeste (Universidade do Oeste Paulista), no curso de Jornalismo, cidade onde mantém uma empresa de comunicação empresarial.

Foto: Cedida
Heloísa Miguel é de Botucatu, mas mora em Prudente há 22 anos

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