No último fim de semana, a quadra do Sesi da Vila Furquim, em Presidente Prudente, se transformou em arena de histórias inspiradoras. Entre as baterias de snatchs, corridas e saltos do 018 Games — campeonato de CrossFit organizado pelos professores William e Lívia Diamante — um trio chamou a atenção não apenas pelo desempenho, mas pelo laço que os une. Os irmãos Enzo, Yan e Igor Garcia competiram lado a lado pela segunda vez, demonstrando que o espírito de equipe pode ter laços de sangue.
O cenário era vibrante: música alta, atletas concentrados e torcida animada. Enquanto os cronômetros iniciavam contagens regressivas, Enzo (27 anos), Yan (20) e Igor (19) trocavam olhares rápidos, gestos que só quem treina junto entende. A conexão se traduziu em resultados. Em seis provas diferentes, eles conquistaram duas vitórias, três segundos lugares e um terceiro — desempenho que os colocou entre os destaques da competição. “A gente se entende só de olhar”, contou Enzo ao sair de uma das baterias. “Mesmo treinando em cidades diferentes, o entrosamento continua.”
A rotina de cada um reforça a dimensão dessa conquista. Igor treina diariamente no CT Bongiovani, em Prudente. Enzo vive em São Paulo, onde trabalha e frequenta uma academia local. Yan estuda em Campo Mourão, no Paraná, e encaixa os treinos no cronograma universitário. Apesar da distância, eles mantêm o compromisso de se apoiar. Antes da competição, organizaram treinos on line, compartilharam planilhas de exercícios e se motivaram mutuamente. No dia do 018 Games, a vibração era de reencontro: além da competição, era uma oportunidade de matar a saudade.
Uma harmonia que emocionou quem acompanhava
Durante as provas, a força e a regularidade dos irmãos foram evidentes. Na corrida com kettlebell, foi Enzo quem controlou o ritmo, puxando os caçulas. Na prova de levantamento olímpico, Yan surpreendeu com técnica refinada, enquanto Igor mostrou potência nos movimentos ginásticos. Cada um contribuiu com sua especialidade, e o resultado foi uma harmonia que emocionou quem acompanhava. Professores e atletas comentavam sobre o “trio dos irmãos”, que parecia dançar em sincronia.
Ao final do dia, com medalhas no peito e respiração ainda ofegante, os três se abraçaram sorrindo. “Valeu cada treino, cada conversa no celular, cada planilha”, disse Igor, o mais novo. “O CrossFit nos uniu ainda mais.” Para os organizadores, ver os irmãos competindo juntos mostrou um dos valores do esporte: união.
“Eventos como o 018 Games não são só sobre força física, mas sobre comunidade e companheirismo”, comentou a professora, Lívia Diamante.
A história de Enzo, Yan e Igor é um lembrete de que o esporte pode ser um elo poderoso. Entre pesos e movimentos, eles mostraram que, mesmo separados por quilômetros, o apoio mútuo e o amor fraterno podem levá los ao pódio.
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