Jerusa Geber dos Santos, 43 anos, que treina em Presidente Prudente, arrebentou na final dos 100m T11 (classe para pessoas cegas), para conquistar o tetracampeonato da prova. Ela quebrou recorde da competição com 11s81, ficando apenas a um centésimo do próprio recorde mundial. “A gente quase conseguiu bater o recorde mundial. Ela estabeleceu um nono recorde da competição e garantiu a medalha de ouro, totalizando 12 medalhas na carreira dela. Se ela ganhar mais uma, ela se torna a atleta com mais medalhas em mundiais”, disse o técnico e marido de Jerusa, Luiz Henrique Barbosa da Silva.
Luiz Henrique disse que a participação dela no mundial tem sido positiva. “Tanto pra mim, como para o Gabriel, que é o guia e para Jerusa, é muito satisfatória a nossa participação. Levar essa medalha pra casa é mais um desafio de estar se superando. É o que a gente sempre fala, superar aquilo que a gente quer, então é uma luta constante, até mesmo porque a Jerusa é a atual recordista mundial da categoria dela”.
Ele ressalta que Jerusa bateu o recorde mundial três vezes, por isso ela vem tentando se superar a cada ano. “Ela vem tentando melhorar cada vez mais, juntamente com o Gabriel, e a medalha é uma consequência e a gente está muito feliz. E o legal, como a gente sempre fala, é a energia do oeste paulista que vibra muito com os resultados. A gente sente esse carinho, essa torcida, através das redes sociais dela. Ela fica muito feliz”.
Mas, a competição não acabou para Jerusa. A atleta volta à pista neste sábado para os 200m, ainda em Nova Déli. “Depois desse campeonato, nós voltamos para o Brasil, porque no dia 9 ela está indo para um outro Campeonato Mundial de Paraciclismo, que ela também agora está no paraciclismo. Ela conseguiu o índice e vai participar da competição que será no Rio de Janeiro. A partir do dia 9 ela se integra à seleção de paracilismo”.
Cedida
Gabriel, Jerusa e Luiz Henrique comemoram mais uma conquista