E não é que se rouba - ou se furta - muita bicicleta no nosso armado Brasil? Fiquei pasmo com a quantidade de roubos e furtos mostrada numa reportagem do Renato Biazzi no telejornal "Hoje", na emissora do nosso companheiro redator-chefe, João Roberto Marinho.
Não sabia que a coisa era tão grave, coisa de ladrão mesmo. Ladrões e seus comparsas vendem as bicicletas furtadas ou roubadas a preços baixos em vários pontos de São Paulo, principalmente na Praça da Sé, conforme mostrou a matéria do Biazzi, que realizou um ótimo trabalho.
Sobre os valores, uma "magrela", que custa mais de R$ 2 mil, pode ser comprado por quinhentos ou seiscentos reais. Meu Deus, é um país que tornou-se o paraíso dos ladrões. Pedalar numa cidade como São Paulo é um perigo, um grande risco. Primeiro, o trânsito e, segundo, os furtos e roubos.
A Polícia deveria ficar em cima do receptador, um perverso que vende um produto que pode ter custado a vida de alguém. Tudo isso é muito triste e não sei onde isso vai parar.
Depois de ver a matéria do Renato Biazzi, lembrei-me do filme italiano "Ladrão de Bicicleta", do grande diretor Vittorio de Sica. Um pintor usa a bicicleta, comprada com sacrifício, para trabalhar e entra em desespero quando um ladrão furta a bike (a palavra bike vai em homenagem à ocupação cultural do país). Belo filme do neorealismo e, quem ainda não viu, deve assistir antes do dia do Juízo Final.
P.S.: Will Smith deu um tapa ou um soco na cara do Chris Rock? Dizem que foi soco mesmo. Smith ficou mais furioso do que onça com cria nova pelo motivo que todos já sabem. Sabem quem adorou o "show"? A Ku-Klux-Klan.
Vou dizer uma coisinha talvez fora de contexto. Negros americanos nem sempre se entenderam e, pasmem, conflitos entre negros mataram mais pessoas do que conflitos entre negros e brancos nos EUA.
DROPS
Ri melhor quem Rivotril.
(Daniel Martins de Barros, psiquiatra)
Adriano Pires presidente da Petrobrás. Meus pêsames aos donos de carros.
Bons tempos aqueles em que o Milton Ribeiro famoso era o ator dos filmes de cangaço.
Sapo de fora também coaxa, desde que tenha porte para coaxar.
W Mecânica, a oficina do Wladimir.
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