Levantamento aponta que Prudente está em situação de alerta para proliferação do mosquito da dengue

Resultados dos índices Breteau e de infestação predial ficaram em 1,6 e 1,3, respectivamente; números mais alarmantes foram observados nas zonas leste e centro-norte da cidade

PRUDENTE - DA REDAÇÃO

Data 09/08/2023
Horário 15:46
Foto: Arquivo/Secom
Levantamento ocorreu em 4,2 mil imóveis das sete áreas de Prudente
Levantamento ocorreu em 4,2 mil imóveis das sete áreas de Prudente

A Prefeitura de Presidente Prudente, por meio da VEM (Vigilância Epidemiológica Municipal), divulgou nesta quarta-feira os resultados do segundo levantamento do IB (Índice Breteau) e do IIP (Índice de Infestação Predial) de 2023, cujos dados apontam que a capital regional está em situação de alerta para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, com IB de 1,6 e IIP de 1,3.

De acordo com o Ministério da Saúde, quando o IIP está entre 1 e 4, a situação é de “alerta”. Acima de 4, é classificado como “risco de surto”.

As áreas 4 e 5 da cidade apresentam os números mais alarmantes em relação à disseminação do mosquito transmissor da dengue. A primeira, que inclui bairros da zona leste, como Planaltina, Cambuci, Itapura, José Rotta, entre outros, alcançou IIP em 1,74 e IB em 2,09, enquanto na segunda área citada, que inclui bairros da região centro-norte, como Vila Estádio, Ocidental e Aviação, o índice predial é de 1,84 e o Breteau de 2,34.

Para efetuar o segundo levantamento deste ano, foram visitados 4,2 mil imóveis nas sete áreas da cidade, selecionados por sorteio. Em cada residência, mais de 40 recipientes foram analisados.

A supervisora da VEM, Elaine Bertacco, aponta que o levantamento preocupa a vigilância, uma vez que, mesmo num período em que as condições climáticas são desfavoráveis para o Aedes, ainda estão sendo encontradas larvas do mosquito na cidade. Dessa forma, os trabalhos de prevenção foram intensificados, tais como a limpeza das coberturas dos pontos de ônibus, recolhimento de inservíveis das ruas, canteiros e áreas públicas, visitas às casas, reuniões com lideranças comunitárias e religiosas, para que sirvam de propagadores das medidas de combate à dengue nos bairros, entre outras ações.

“É necessário que poder público e comunidade estejam engajados e empenhados no combate ao Aedes agora, para que, quando chegarmos ao período de chuvas, não voltemos a enfrentar uma epidemia de dengue como ocorreu no início deste ano”, alerta Elaine.

Publicidade

Veja também