A Prefeitura de Álvares Machado decretou, na segunda-feira, situação de emergência no município devido aos estragos causados pelas chuvas que atingem toda a região desde a semana passada. De acordo com o prefeito Horácio César Fernandez (PV), os prejuízos contabilizados desde o dia 3 de janeiro já chegam a aproximadamente R$ 1,8 milhão.
"Houve rompimento de galerias, problemas na área urbana, mas, a zona rural foi a mais atingida, com estradas muito danificadas e pontes destruídas", destaca Horácio. "A Defesa Civil já foi acionada e está realizando um levantamento dos pontos mais afetados", informa o prefeito. Segundo o decreto, as chuvas nos dias 3 de janeiro (domingo), por volta das 16h, e no dia 9 de janeiro (sábado), ao meio-dia, e às 17h30, teriam sido as responsáveis pelos transtornos.
"Houve rompimento de galerias, problemas na área urbana, mas, a zona rural foi a mais atingida, com estradas muito danificadas e pontes destruídas", destaca Horácio.
"Nós começamos a fazer um levantamento ainda na semana passada, depois da chuva no domingo, mas, com mais chuvas neste fim de semana, foi decretada a situação de emergência", relata o coordenador municipal da Defesa Civil, Caio Roberto Pretel Ferreira. Segundo ele, até ontem, já haviam sido registrados quatros quedas de pontes rurais, outras seis cabeceiras de pontes afetadas, cinco linhas de tubo que servem para o escoamento de água foram danificadas, além de quatro estradas rurais que apresentaram problemas de erosão e geraram dificuldades no acesso dos moradores.
"Na zona rural, os bairros Floresta, Barreiro, Fazendinha, Ouro Verde e Esperança foram os mais afetados, e, na área urbana, foram o Jardim Panorama e Residencial Arthur Boigues", destaca o coordenador da Defesa Civil. "Houve ainda registros de alagamentos pontuais em algumas residências", acrescenta.
Buraco em avenida
Na área urbana, um dos pontos mais afetados foi a Avenida Castro Alves, na altura da Rua Souza Caldas, que fica no Jardim Panorama (ao lado do Parque dos Pinheiros). "Não faz nem seis meses que asfaltaram aqui e, mesmo antes disso, quando chovia, a água já levava a terra lá para baixo", conta a dona de casa Jenifer Caroline Martins, 22 anos, apontando para o fundo do vale ao lado da avenida.
"Agora, desde a semana passada, já tinha aberto um buraco, que só foi aumentando com a chuva e, quem olha de perto, vê que está ficando tudo oco por dentro e dá muito medo que o asfalto caia quando a gente está saindo com o carro", relata Jenifer, que mora no local há três anos e tem a saída da garagem de sua casa quase em frente ao local onde o buraco foi aberto.
