Mais forte que a maconha, entrada de  K4 é barrada nas penitenciárias da região

REGIÃO - DA REDAÇÃO

Data 04/11/2021
Horário 18:23
Na Penitenciária “Silvio Yoshihiko Hinohara”, em Presidente Bernardes, mulher carregava preso ao corpo 21 pedaços de papel  da suposta droga
Na Penitenciária “Silvio Yoshihiko Hinohara”, em Presidente Bernardes, mulher carregava preso ao corpo 21 pedaços de papel da suposta droga

De acordo com diversos estudos com efeitos semelhantes aos da maconha, mas mais tóxica em seis dias, o mesmo número de penitenciárias barrou a entrada em seus interiores de várias folhas de K4, uma droga popularmente conhecida como maconha sintética. No último domingo (31), a visitante de um sentenciado foi suspensa do rol de visitas na Penitenciária Nestor Canoa de Mirandópolis I após ser surpreendida na posse de três folhas de papel com o suposto entorpecente. A apreensão ocorreu no momento em que a mulher se submetia ao procedimento de revista corporal pelo aparelho Body Scanner, que acusou a presença do ilícito. O material e a mulher foram encaminhados à autoridade policial para procedimentos de praxe.  
Na mesma data, a companheira de outro detento não passou pelo aparelho ao tentar adentrar à Penitenciária de Irapuru, pois os agentes penitenciários conseguiram visualizar um objeto estranho em seu corpo. Ao ser indagada ela confirmou que trazia algo escondido, retirando um invólucro contendo quatro folhas de papel de aproximadamente 30x20cm e outras duas folhas medindo 13x16cm. 
Os papéis, possivelmente, estavam com a mesma substância e foram apreendidos, encaminhados à autoridade policial para providências. O sentenciado foi incluído preventivamente no pavilhão disciplinar para averiguação dos fatos e a visitante suspensa do rol de visitas. 
Também no domingo, na Penitenciária Silvio Yoshihiko Hinohara de Presidente Bernardes, ao passar pelo scanner as imagens geradas indicaram algo suspeito na região da cintura de uma mulher. Ela confessou retirando a peça íntima em local apropriado. Os agentes constataram que na parte de trás da calcinha havia um invólucro em papel filme contendo 21 pedaços de papel com a aparente droga sintética K4. Anteriormente a data, no dia 26, houve outras três tentativas de inserção de ilícitos na unidade prisional através de correspondências enviadas por familiares de sentenciados. 
Os ilícitos foram descobertos por agentes durante procedimentos de revista. Cada uma das três encomendas trazia um envelope com fundo falso contendo K4. Procedimentos disciplinares foram instaurados para apurar a cumplicidade dos sentenciados que receberiam os ilícitos. 

 

OCULTA EM PEÇAS DE ROUPA
No sábado, uma mulher já havia tentado a façanha sem êxito na Penitenciária “Luiz Aparecido” de Lavínia II  quando portando diversos pedaços de papéis como entorpecente K4 nas roupas íntimas foi desmascarada. A Polícia Militar foi acionada, e a mesma conduzida ao plantão policial. Já o sentenciado envolvido foi levado ao Pavilhão Disciplinar para apuração dos fatos.  
No dia 26, a irmã de um sentenciado da Penitenciária Ozias Lúcio dos Santos de Pacaembu encaminhou ao irmão uma encomenda. Ao realizar revista no objeto, os agentes de segurança encontraram sete pedaços de papel aparentando a droga sintética K4, ocultas no cós e no feixe de velcro de uma bermuda. Por este motivo, foi instaurado procedimento disciplinar a fim de apurar eventual cumplicidade por parte do sentenciado que receberia a encomenda, o qual se encontra isolado preventivamente em pavilhão disciplinar, bem como autuado expediente avulso visando à suspensão da mulher do rol de visitas.

 

ATÉ NO LEITE
Na quarta-feira (27), durante vistoria em encomendas destinadas a sentenciados da Penitenciária de Paraguaçu Paulista, agentes de segurança detectaram em um dos pacotes 73 pedaços de papel em fitas de tamanhos diversos, aparentando ser o entorpecente K4, ocultos na costura da cintura de duas calças. Além disso, numa embalagem de leite em pó, havia algum tipo de substância que, a olho nu, gerou dúvidas quanto a veracidade do alimento. Ao ser questionado pelos servidores, o sentenciado admitiu se tratar da droga denominada k4 e de que tinha total ciência de que sua esposa a teria enviado, pois ele próprio havia pedido para comercializar no pavilhão.  Conforme Auto de Exibição da Polícia, a suposta K4 apresentou o peso de 8,77 gramas. Já o leite em pó, misturado a algum produto estranho, apresentou um peso de 1.074,63 gramas. Com a finalidade de apurar os fatos, a unidade prisional determinou a instauração de Procedimento Disciplinar em relação ao preso e apuração preliminar para averiguar possíveis irregularidades funcionais. 

 

Fotos: SAP
 

Na Penitenciária Ozias Lúcio dos Santos de Pacaembu, os agentes  encontraram sete pedaços

de papel aparentando a droga sintética K4 no cós de uma bermuda

 

Na Penitenciária de Irapuru, a visitante foi flagrada pelo scanner com um invólucro contendo quatro folhas de papel de aproximadamente

30x20cm e outras duas folhas medindo 13x16cm com o suposto entorprcente 

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