Manter a caderneta de vacinas em dia é fundamental para uma boa saúde

EDITORIAL -

Data 20/07/2022
Horário 04:15

Hoje, graças aos avanços da medicina, e a forma mais eficaz de prevenção, conseguida através da vacina, muitas enfermidades conseguem ser evitadas. Mas para isso, pais e responsáveis devem se atentar às campanhas anuais, bem como manter a caderneta dos pequenos em dia.
Desde março, começando pelos grupos prioritários e no final de junho ampliada no Estado de São Paulo para toda a população a partir dos 6 meses de idade, a campanha de vacinação contra gripe vem sendo constantemente divulgada por aqui e em outras mídias. Como ocorre todos os anos, a cobertura vacinal tem ficado abaixo do esperado. Muitas vezes, a maioria das pessoas só se dá conta da importância de se imunizar, quando ela ou alguém da família fica doente, às vezes até no hospital, ou à base de remédios, para melhorar. Casos mais graves de gripe podem resultar em pneumonia e morte. Às vezes pode ser tarde demais. Pra que esperar?
Na edição de domingo, conforme informações da OMS (Organização Mundial da Saúde) e do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), noticiamos que em todo o mundo, após dois anos de pandemia, foi registrada a maior queda contínua nas vacinações infantis dos últimos 30 anos. Em 2021, 25 milhões de crianças deixaram de se imunizar contra diversas doenças, estando o Brasil está entre os dez países com a maior quantidade de pequenos com a vacinação atrasada. Ao todo, no ano passado, foram 2 milhões a mais de crianças com atraso vacinal do que eram em 2020 e 6 milhões a mais do que em 2019. A situação preocupa, já que várias doenças que tinham sido eliminadas ou que eram raras no país correm o risco de voltar!
Também divulgada na semana passada, agora com relação à Covid-19, é a boa notícia sobre a liberação da CoronaVac pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para crianças de 3 a 5 anos. Um dos estudos clínicos, feito no Chile, mostrou efetividade de 55% do imunizante contra a hospitalização de crianças que testam positivo para a doença. Além disso, as que participaram dos estudos clínicos apresentaram maior número de anticorpos e menos reações à vacina em relação aos adultos. 
Se seu filho está nessa faixa etária, não pense duas vezes em imunizá-lo quando iniciarem as aplicações. Quantos não gostariam de terem tido a oportunidade da vacina, mas adoeceram antes? Que sejamos mesmo responsáveis... Em cuidar de quem amamos!
 

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