Menina de 12 anos morre com suspeita de dengue em Pirapozinho

REGIÃO - Victor Rodrigues

Data 11/03/2016
Horário 08:50
 

 

A pré-adolescente Bárbara Alessa Marcelino Gueretta, 12 anos, moradora de Pirapozinho, faleceu na madrugada de ontem na Santa Casa de Misericórdia de Presidente Prudente, onde estava internada desde sexta-feira sob suspeita de dengue. De acordo com informações de familiares, a menina sofria de púrpura, doença que baixa o nível de plaquetas no sangue, o que pode ter agravado seu quadro clínico e a levado a óbito.

Em nota, a Assessoria de Imprensa do hospital informa que não pode afirmar a causa da morte, pois "os casos suspeitos de dengue são encaminhados para a Vigilância Epidemiológica do município, que é responsável pela confirmação diagnóstica", comunica.

Jornal O Imparcial Bárbara sofria de púrpura

Segundo a enfermeira da Vigilância Epidemiológica de Pirapozinho, Patrícia Veiga, o caso será investigado.  "Aguardamos a notificação oficial da VEM de Prudente, que também aguarda o resultado do exame para fazer a confirmação. Além do mais, ela já tinha uma doença, que é considerada um grande fator de risco", explica. A notificação de suspeita da doença foi feita pela VEM prudentina, logo que a garota foi internada na santa casa.

Se confirmado, este será o primeiro caso de morte por dengue em Pirapozinho em 2016. Neste ano já foram feitas 124 notificações de suspeita de dengue, com 19 confirmações: 11 autóctones – quando a pessoa contrai a doença no próprio município – e oito importadas.

Já em 2015 foram registradas duas mortes e 1.634 casos positivos. "Mesmo com números menores neste ano, a cidade está em alerta. Todos estamos preocupados e temos trabalhado para tentar reverter esta situação", relata Patrícia.

O corpo de Bárbara é velado no Velório Athia de Pirapozinho, e será sepultado hoje, às 10h, no Cemitério Municipal.

 

Treinamento


Atentos às questões da dengue, a Vigilância Epidemiológica de Pirapozinho realizou entre quarta-feira e ontem um treinamento com todos os enfermeiros e auxiliares de enfermagem de todas as unidades de saúde e do pronto-socorro municipal para tratamento de pacientes com dengue e atendimento de suspeitos. "O objetivo é oferecer o melhor tratamento e evitar óbitos", afirma Patrícia.
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