Faz muitos anos que conhecemos Celço Queiroz Mateus (assim foi o registro de nascimento, o nome com ç...). Mineiro natural de Jacuí, interior de Minas Gerais. Passou a infância em Passos e na adolescência foi para Presidente Prudente. Entrou em nossa família quando namorou uma das sete meninas da família Caobianco. Este casamento fez 45 anos de imensa felicidade. Tiveram três filhos (Juliana, Raquel e Felipe).
A força das circunstâncias fez que a família mudasse para Rio Branco, capital do Acre, para estabelecerem-se e o vínculo de amigos já estava traçado nesta cidade. No Acre, foram acolhidos por famílias ouriundas de outros Estados e também os nascidos nesta capital, formando amigos tão fraternos como uma grande família. Os filhos casaram-se, tiveram filhos e estruturaram-se em Rio Branco.
Celço Queiroz Mateus é o mineiro bondoso de generosidade e simplicidade únicas, características marcantes que o fez conhecido na comunidade e por todos lugares por onde passou.
O trabalho incansável o fez guerreiro e vencedor e seu desejo não era acumular bens, mas sempre afirmava que possuía uma riqueza incalculável que era a sua família...
A conexão de cuidado, zelo, dedicação, carinho e amor com a esposa, filhos, genros, nora e netos era a sua inspiração para todos os momentos. Os netos ainda bebês adoravam entrar no box com o vovô para uma chuveirada, e sempre chegavam e surpreendiam-se com o aroma dos seus pratos feitos com amor e afeto para o momento à mesa e o sorriso de pequena intensa felicidade... O jogo de palavras, as rimas, a contação de causos, a leitura de historinhas, as advinhações eram priorizadas pelas crianças na casa da vovó, atentos à atenção pelo vovô ficarão na memória destas crianças...
Quem chegasse na casa deste mineiro era recebido com as peculiaridades de quitutes preparados pelo casal, marca registrada da arte culinária feita para alimentar e servir com elo de afeto em momentos preciosos.
A sua prematura partida deixa a família desolada, mas a fé, a esperança, o amor e as virtudes vividas e ensinadas pelos pais sustentam a dor da família, que teve a intensidade de zelo e amor durante toda asua existência.
Este mesmo amor que o mineiro bondoso nutria a Deus estendeu-se aos amigos de Minas, Presidente Prudente, no Acre e a cada próximo que Ele lhe confiava.
A saudade será eterna deste homem honrado, digno de ter vivido intensamente e celebrado cada momento da vida servindo ao Altíssimo, sua família e a todo aquele que lhe foi confiado por Ele.
Descanse em paz, nosso amado mineiro bondoso!
