A missa de São Sebastião reuniu diversos fiéis na manhã de ontem, na catedral de Presidente Prudente, que leva o nome do santo padroeiro. Além de frequentadores da própria paróquia, outras pessoas de diversos bairros, devotas do santo, também compareceram à celebração especial. É o caso de Jean Silva Lima, que comparece à tradicional missa do padroeiro todos os anos. "Temos um dia de descanso da rotina, e também de prática de fé e comunhão. Momentos de preces e reflexão são sempre bem-vindos", destaca.

Fiéis compareceram à missa especial em preces a São Sebastião; celebrações foram realizada na paróquia que leva o nome do padroeiro

Francisco Ostrufka, 61 anos, e sua esposa, Luisa Lourdes Ostrufka, 71 anos, são de Prudente, moraram em São José dos Pinhais (PR) por muitos anos, mas regressaram ao oeste paulista e também não perderam a celebração do feriado. "Voltamos há dois meses e já aproveitamos a missa. Antes também vínhamos, e sempre que coincidiam datas de estarmos por aqui, dávamos um jeito de participar", comenta Luísa.

A celebração foi realizada pelo padre Jerônimo Gasques com auxílio de outros párocos. "Falar de São Sebastião significa falar do testemunho de vida cristão. Ele foi um mártir da era cristã, no início do século IV, que deu um testemunho de vida singular. A missão dele era consolar e animar as pessoas diante do sofrimento e do martírio", explica o pároco.

Ainda na noite de ontem, de acordo com a programação especial da paróquia, às 19h30 foi celebrada outra missa, seguida de procissão pelo centro, em preces ao santo padroeiro de Prudente.

 

História

São Sebastião era um soldado romano que foi martirizado por professar e não renegar a fé em Cristo. Segundo a página Cruz Terra Santa, sua história é conhecida somente pelas atas romanas de sua condenação e martírio. Ele nasceu em Narbona, na França, em 256 d.C. Seu nome, de origem grega, Sebastós, significa divino, venerável. Ainda pequeno, sua família mudou-se para Milão, na Itália, onde ele cresceu e estudou. Sebastião optou por seguir a carreira militar de seu pai.

No exército romano, chegou a ser capitão da 1ª guarda pretoriana, cargo ocupado por pessoas ilustres. O imperador da época, Maximiano, não sabia que Sebastião era cristão. Não sabia também que Sebastião, sem deixar de cumprir seus deveres militares, não participava dos martírios nem das manifestações de idolatria dos romanos. Por isso, ele é conhecido por ter servido a dois exércitos: o de Roma e o de Cristo. Sempre que conseguia uma oportunidade, visitava os cristãos presos, levava uma ajuda aos doentes.