Sempre que falamos do aeroporto de Presidente Prudente (o terceiro maior do interior do Estado), nosso foco está voltado ao desenvolvimento regional. Não existe desenvolvimento sem uma infraestrutura aeroportuária eficiente e, por isso, venho lutando há muitos anos pela melhoria e investimentos no aeroporto estadual Adhemar de Barros.
Também por esse motivo apoio a iniciativa do governo do Estado de São Paulo, que em abril de 2020 lançou a segunda concessão de aeroportos do interior paulista, incluindo o nosso aeródromo. Os investimentos feitos pela iniciativa privada acelerarão o desenvolvimento dos municípios do Pontal do Paranapanema e gerarão mais emprego e renda à população.
A medida será a porta de entrada para alavancar o desenvolvimento regional. Essa descentralização se faz necessária para temos condições, por exemplo, de chegar a um atendimento internacional.
Dia desses, buscando melhorias, demos mais um importante passo: junto com representantes da sociedade civil e do governo prudentino nos reunimos com a diretoria de Relações Institucionais da Gol para tratar da manutenção das operações de voo no aeroporto de Prudente. A companhia informou que realizará seis voos semanais com aeronaves menores, para até 68 lugares até o dia 30 de junho, atendendo a demanda reprimida pela pandemia.
Importante decisão, pois aeroportos movimentam milhões de pessoas, repercutem na economia desencadeando receitas que impactam na melhoria de toda a sociedade. Fatores como infraestrutura, conforto e principalmente rapidez tem mostrado a importância de aeroportos, principalmente os comerciais.
Nem sempre o transporte por superfície, seja por rodovias ou ferrovias consegue atender a esse processo de integração de forma eficiente, sobretudo em função dos limites de infraestrutura, de tempo e de acessibilidade.
Falando especificamente de Presidente Prudente, o modal aéreo é uma base importante para as companhias. Por lá transitam cerca de 280 mil passageiros em mais de 11 mil operações de voo por ano. Por isso, a concessão do aeroporto está inserida no programa Pontal 2030, do qual já falei aqui no jornal O Imparcial.
Presidente Prudente é uma capital regional e, graças a sua privilegiada localização geográfica, tornou-se ponto de passagem para aqueles que se dirigem para o Paraná (PR) e Mato Grosso (MT) e ponto de chegada para aqueles que se dirigem ao oeste paulista. Dá-nos o direito de ser centro fornecedor e receptor de mercadorias, produtos e serviços. Nesse sentido, estou trabalhando para também conseguir novas operações de voo para Cuiabá, capital mato-grossense, por entender ser estratégica para a região.
O Pontal do Paranapanema é uma das regiões mais ricas em biodiversidade do Estado, em modelo de desenvolvimento regional baseado na exploração sustentável da riqueza socioambiental, e esses novos investimentos alavancarão a atividade econômica nos municípios da região, eliminando gargalos sociais, fomentando projetos de preservação ambiental e realizando obras e projetos de melhoria da qualidade de vida na região.
Nesse contexto, o modal aéreo tem papel estratégico, como uma atividade de suporte ao desenvolvimento. Esse investimento em modernização será um propulsor para a economia como um todo, pois impulsionará o polo gerador, estimulando outros setores de serviço e indústria, além de incrementar o emprego e renda na região.
