Momentos em família: por que alguns vivem bem e aproveitam, e outros nem tanto?

OPINIÃO - Marcos Alves Borba

Data 07/10/2025
Horário 04:30

Seja provável que um dos maiores desafios que temos como seres humanos, depois que nascemos, devido a um simples (ou não) encontro, é quando percebemos que aquele é seu pai e aquela é a sua mãe. Pronto, nesse exato momento, começa o desfeche de uma dinastia ligado ao mundo que não escolhemos, mas que nos abraça e nos acolhe devido acontecer a partir daquele instante. Neste grande imbróglio que já estamos feitos (não vale dizer que não pediu para nascer, aconteceu!), surgem as grandes diferenças que precisamos entender e absorver (se quisermos) que, a partir dali, um senso gigante de observação esteja ligado ao bom humor de cada um, prevalecendo como sobrevivência plena. 
Isso mesmo, muito bom humor, no qual poderemos agregar valores como alegria, amor, paixão, rejeição, afeto, intolerância, etc. numa maior ou menor sintonia que permeia sentimentos que nos acolhem ou se distanciam. Nessa analogia humana simplificada, de que existe muita gente com um grande nó na garganta sobre suas referências, mas que nada pode fazer em função da própria eficiência que a natureza sempre se propôs, e isso já é fato!
Pois bem, mas o que podemos esperar das cenas dos próximos capítulos, de momentos em que passamos a convivermos com outros? O destino (ou martírio, caso achem melhor) flui e, assim, surgem os namorados (as), companheiros (as), sogros (as), genros, noras, cunhados (as), agregados (as) e que podem aparecer como podem, numa vivência, seja ela tolerável ou não e que nos permitem uma certa paciência por algo que valha a sua melhor versão.  
Uma continuidade natural ou até necessária e que a humanidade adotou desde que o mundo virou mundo. Essa notoriedade de percepção e que podemos considerar cada pessoa que convivemos a nossa família, surgem os mais notáveis dos acontecimentos que precisamos ter devido a nossa idoneidade como seres humanos. Mas cada um (dentro do possível) no seu quadrado... e que venham as diferenças!
Nos encontros, sejam eles no café da manhã, almoços, jantares, nos finais de semana (churrascos, pescarias, caminhadas, corridas, casamentos, formaturas, festivais, entre tantos outros criados para que o momento seja pleno - ou vivencial - de sua melhor adaptação). Evidente, quem em sã normalidade, não tem alguém (ou você mesmo) em suas famílias que faça a “diferença”, seja no amor, na dor, na tristeza, na alegria e que mesmo nessa unção de um simples aparecer, pois não é muito salutar sua presença, fica uma certa indigestão que é preciso tê-lo ou tê-la, pois lá atrás, alguém no seu âmago destino já predefinido, escolheu ou teve essa opção como grande benção.  
A família é a célula mater da sociedade! Mesmo que nas diferenças não se perpetuem aos combinados como forma sublime de permanência junto às imperfeições. Enquanto isso, muitos agradecem, outros se permitem a vida!
Poderíamos de maneira muito peculiar estender esse conceito tão singular que edifica a sombra de muita gente, e que procura se ingressar, mas que não se adere aos fatos de que sua conduta, feliz ou não, soma a quem podemos considerar como um maior bem da humanidade, a família! 

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