Mortes diminuem 16% nas rodovias do oeste paulista

Número de vítimas fatais nas estradas da região, em 2023, foi de 56, diante de 67, de 2022; Total de sinistros também reduziu 13,8% entre os anos

REGIÃO - MELLINA DOMINATO

Data 08/01/2024
Horário 15:33
Foto: Polícia Militar Rodoviária

Cinquenta e seis pessoas perderam a vida, em 2023, em acidentes registrados nos 1.530 quilômetros de rodovias do oeste paulista. A informação é da 2ª Companhia da Polícia Militar Rodoviária, responsável pelas regiões de Presidente Prudente, Dracena e Presidente Venceslau, que revela que o número é 16,4% menor que o contabilizado em 2022, quando os sinistros nas estradas somaram 67 vítimas fatais. Entre um ano e outro, o total geral de vítimas de acidentes também reduziu 7,7%, de 971 para 896, assim como o total de sinistros, que passaram de 1.364 para 1.175, uma queda de 13,8% nos casos. Além destes dados positivos de preservação da vida, o órgão comemora o crescimento nas ações de fiscalização, bem como nas apreensões.
O comandante da 2ª Cia, capitão Daniel Martins, atribui a redução no número de acidentes ao constante esforço da Polícia Rodoviária, integrada aos demais órgãos que colaboram com a segurança viária, como o DER (Departamento de Estradas de Rodagem) e concessionárias, no trabalho de conscientização dos motoristas. “Realizamos, em conjunto, uma campanha maciça contra a combinação de consumo de bebida alcoólica e direção, uma prática extremamente nociva para o trânsito, bem como de esclarecimento à população sobre o uso correto do cinto de segurança, de não exceder os limites de velocidade, entre outros, tudo com vistas a garantir a defesa da vida”, avalia. 
O capitão comenta que o aumento no número de infrações e a queda na quantidade de acidentes nas estradas dos 55 municípios atendidos pela Cia. podem ter relação direta. “O trânsito é um reflexo da nossa sociedade em questão de comportamento e, hoje, constatamos mais flagrantes de desrespeito às leis, com muito mais pessoas em excesso de velocidade e outras infrações. Porém, a severidade dos acidentes reduziu”, menciona. “Portanto, é um ganho no que pese os sinistros e as vítimas terem diminuído, mas o número de infrações aumentou. Podemos dizer que esse é um efeito coercitivo? Sim. Mas, isso pode ser também relacionado à melhoria na engenharia das rodovias, porque os sinistros foram menos gravosos, com redução no número de vítimas”, complementa o comandante. 
“Importante consignar em relação ao número de sinistros e autuações é que, pouco importa o número de autuações que vamos fazer, pois o que é importante é o número de vidas que vamos ajudar a salvar. E isso podemos comemorar”, garante Martins.
 

Capitão: “O mais importante é o número de vidas que vamos ajudar a salvar”

 

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