Mortes no trânsito não podem somente virar estatísticas

EDITORIAL - DA REDAÇÃO

Data 07/05/2023
Horário 04:52

Maio Amarelo. Trata-se de um mês em que diversas políticas públicas são desenvolvidas para conscientizar e alertar a população em geral – seja motorista ou pedestre – sobre a importância da prudência no trânsito. Estamos ainda no início do mês e, na região de Presidente Prudente, como mostrado por este diário, pelo menos três acidentes graves, com vítimas fatais, foram registrados pelas rodovias entre quinta e sexta-feira.
Um deles ocorreu na Rodovia Assis Chateaubriand (SP-425), em Indiana, ceifando a vida uma criança de apenas 5 anos. Já um engavetamento de veículos deixou um morto e três vítimas graves no km 585,5 da Rodovia Raposo Tavares (SP-270), em Presidente Bernardes; em outra via regional, desta vez a Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294), em Junqueirópolis, um homem de 48 anos morreu após um acidente de trânsito registrado no km 637. O filho dele, de 7 anos, também estava no veículo, e teve ferimentos leves.
É crucial que estas mortes não fiquem somente nas estatísticas. As pessoas precisam se conscientizar que são perdas insuperáveis para mães, pais, avós, tios, amigos. Não podemos, jamais, banalizar os acidentes de trânsito, achar que tais tragédias só acontecem com os outros. Certamente, as vítimas que entraram nos veículos que se acidentaram tinham a convicção que chegariam a seus destinos sãs e salvas, como fora até então. Portanto, nunca subestime nenhum trajeto. Ele pode ser curto. Mas pode ser fatal. 
É responsabilidade dos adultos se certificarem que todos estão com cinto de segurança. Aliás, como mostrado por este diário, em Presidente Prudente, órgãos autuadores multaram, em média, quatro motoristas por dia devido ao não uso de cinto de segurança durante o ano passado. Foram 1.526 autuações aplicadas de janeiro a dezembro. Cadê a responsabilidade e a prudência? Até quando veremos famílias padecendo por acidentes que poderiam ser evitados?

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