Estudantes de Fisioterapia apresentaram projetos de extensão desenvolvidos para ajudar a comunidade na 1ª Mostra de Projetos de Extensão do Curso de Fisioterapia da Unoeste, em Presidente Prudente, que começou nesta terça-feira. Por meio de banners, os trabalhos serão expostos até sexta-feira (30), no Espaço Agripino Lima, no Bloco A do campus 1.
A primeira turma a participar da mostra foi do 1º termo, com 18 grupos inscritos. Entre as ações apresentadas, vários casos de produção de material de orientação para diversas faixas etárias e para pessoas com vários quadros de saúde.
Três professoras percorreram os “corredores” com banners para fazer uma avaliação do que foi desenvolvido: doutora Aline Duarte Ferreira, Natália Zamberlan Ferreira e Maiara Aldá (responsável pelas ações da manhã). Nos próximos períodos, também vão integrar essas avaliações os professores doutores Ana Karênina Dias De Almeida Sabela e Everton Alex Carvalho Zanuto.
“Nós temos na nossa matriz as disciplinas curricularizadas, desenvolvendo projetos de extensão conforme exigência do MEC [Ministério da Educação]. Ao longo desse primeiro semestre, foram desenvolvidos vários projetos que alcançaram a sociedade. Tivemos projetos desenvolvidos na Semepp [Secretaria Municipal de Esportes], no Hospital Regional, nos postos de saúde e na Clínica de Fisioterapia, por exemplo. Eles fizeram com que os alunos saíssem da sala de aula e aplicassem os conhecimentos aprendidos, devolvessem isso para a sociedade”, conta a professora Aline.
Propostas que possibilitam mais saúde
Maria Eduarda Fernandes e Ana Laura Machado, do primeiro termo, fizeram parte da mostra apresentando os resultados de um vídeo com exercícios, gravado por elas para ajudar pacientes que tiveram AVC (Acidente Vascular Cerebral).
“Muitas pessoas têm AVC, que é uma das doenças que mais matam. As pessoas que passam pelo pós-AVC precisam ter essa reabilitação para ter mais qualidade de vida”, diz Ana Laura.
“A gente observou pacientes e isso tocou o coração. Alguns não conseguiam pentear o cabelo, dirigir. Aí começamos a pesquisar para fazer o vídeo, definindo os exercícios que eram fáceis deles fazerem sozinhos. É muita responsabilidade você gravar esse exercício, pois a pessoa pode fazer errado e acabar se machucando. Mas tivemos a orientação da professora [Maiara Aldá] e deu tudo certo”, comenta Maria Fernanda.
A “teoria do espelho” foi o foco do projeto desenvolvido pelo grupo do estudante Matheus Reis, também do 1º termo. O vídeo produzido por eles aborda o combate à “dor fantasma”- uma condição enfrentada por pacientes amputados que, por causa de reações do sistema nervoso, sentem dores que remetem ao membro que não existe mais.
“Durante as visitas que fizemos na Clínica de Fisioterapia e na Semepp, fomos observando os pacientes e encontramos um caso de um homem que sofria com a dor no membro inferior esquerdo amputado. Aí encontramos essa técnica do espelho, que pode colaborar com esse público”, conta.
Segundo o estudante, a técnica consiste em cobrir a região do membro que não existe mais, ficar em frente ao espelho e fazer movimentos no membro que existe. “Isso estimula o sistema nervoso, como se aquela dor estivesse sendo tratada”, conta.
Próximos dias
O cronograma da mostra de Projetos de Extensão continua nos próximos dias:
• Fisioterapia em Saúde Coletiva- 3°B: 28/5, das 13h30 às 17h
• Propedêutica e Semiologia Funcional 3 - 6°B: 27/05, às 20h50
• Projeto integrador 2 - 5°B: 28/5, às 20h50
• Fisioterapia Preventiva - 5°B: 28/5, às 19h
Foto: Ector Gersasoni
