Mudanças em transferências geram protestos

Desacordo iniciou quando a SAP publicou resolução que cria uma nova lista prioritária para o CDP2 de Caiuá

REGIÃO - WEVERSON NASCIMENTO

Data 30/10/2019
Horário 05:33

Na manhã de ontem, um grupo de agentes penitenciários protestou em frente à P1 - Penitenciária Zwinglio Ferreira, de Presidente Venceslau, contra as mudanças para transferências de servidores em atividade, para unidades prisionais da região. O desacordo iniciou quando a SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) publicou, na semana passada, a resolução que cria uma nova LPTE (Lista Prioritária de Transferência Especial), para transferência de agentes penitenciários para o futuro CDP2 (Centro de Detenção Provisória) de Caiuá.

De acordo com os agentes ouvidos pela reportagem, que diante dos fatos, preferem não ter os nomes divulgados, a principal reivindicação é que a convocação de profissionais para atuarem no CDP2 de Caiuá seja feita mediante a LTP (Lista Prioritária de Transferência), que beneficia profissionais que trabalham há anos em regiões de São Paulo, e buscam retornar à região.

“Na LPTE, o primeiro requisito de classificação de transferência é de quem mora na cidade. Logo, quem tem pouco tempo de serviço poderá ser transferido primeiro do que aqueles que estão há anos em contribuição, e que aguardam retornar à região”, diz um dos entrevistados.  

SAP ESCLARECE

SOBRE CRITÉRIO

Em nota, a SAP esclarece que retomou o critério de instituição de LPTE (Lista Prioritária de Transferência Especial), com o objetivo de dar oportunidade de transferência não só aos servidores das diferentes coordenadorias regionais, como também, aos servidores da própria Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Oeste do Estado, que, inscritos na LPTR (Lista Prioritária de Transferência Regional), não seriam remanejados de acordo com os critérios até então utilizados para a movimentação de pessoal.

“Desta forma, essa modalidade padroniza e atende os anseios de aproximação familiar dos ASPs [agentes de segurança penitenciária) e AEVPs (agentes de escolta e vigilância penitenciária), permitindo que o benefício seja oferecido a um maior número de servidores”, considera a SAP. 

 

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