Mulher é presa por participar de golpes de portabilidade de empréstimos consignados

Moradora do município de Ouro Verde, 37 anos, é acusada de integrar organização criminosa de estelionatários que movimentou R$2 mi em dois meses

REGIÃO - MELLINA DOMINATO

Data 22/03/2024
Horário 10:29
Foto: Deinter-8
Diversos produtos relacionados à investigação foram recolhidos no oeste paulista
Diversos produtos relacionados à investigação foram recolhidos no oeste paulista

Uma moradora do município de Ouro Verde, 37 anos, foi capturada nesta quinta-feira, pela Operação “Hard Times”, deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal, por meio da 17ª Delegacia de Polícia de Taguatinga Norte, em Brasília (DF), que contou com apoio de oficiais do oeste paulista. A ação, que buscou a desarticulação de uma organização criminosa de estelionatários especializados em golpes de portabilidade de empréstimos consignados, cumpriu mandado de prisão preventiva contra a moradora da região, bem como ordem de busca e apreensão em sua residência, onde diversos produtos relacionados à investigação foram recolhidos.
“A investigação teve início há cinco meses quando um servidor público residente em Taguatinga [DF] recebeu uma proposta vantajosa de portabilidade de seu empréstimo consignado. No entanto, após receber o dinheiro do novo empréstimo, ele foi convencido a transferir o dinheiro para uma falsa financeira, acreditando que estava quitando seu empréstimo, resultando em um prejuízo aproximado de R$200 mil”, explica o Deinter-8 (Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior).
Ao fim das apurações, seis integrantes da organização criminosa, entre eles a moradora do oeste paulista, tiveram suas prisões preventivas decretadas pela 3ª Vara Criminal de Taguatinga. “Nove mandados de busca e apreensão foram expedidos, assim como o sequestro de veículos automotores e até R$2 milhões, correspondente ao valor movimentado pelas falsas financeiras em dois meses”, aponta o departamento. Esclarece que a líder do grupo seria uma correspondente bancária de um banco público, residente em Indaiatuba, que utilizava falsas financeiras de moradores de Ouro Verde, bem como da cidade de Viçosa (MG). “A Polícia Civil do DF informou que os suspeitos responderão pelos crimes de estelionato [fraude eletrônica], organização criminosa e lavagem de dinheiro, podendo ser condenados a até 26 anos de prisão. Os valores sequestrados serão revertidos para reparar o prejuízo causado às vítimas”, conclui o Deinter-8.

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