A maior parte das cidades da região de Presidente Prudente alcançou a média nacional no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), divulgado nesta semana pelo MEC (Ministério da Educação) com dados referentes às provas aplicadas em 2015.

Nos anos iniciais (1º ao 5º ano), de 49 cidades - dentre as 53 regionais cujos dados foram divulgados tanto para a rede municipal quanto estadual -, 48 (97%) apresentaram indicador maior ou igual ao do país, de 5,5. Nos anos finais (6º ao 9º ano), de 51 municípios com os índices publicados, 92% (47) também chegaram ao índice brasileiro de 4,5.

Nos primeiro ciclo do ensino fundamental, Sandovalina foi a única cidade que, por pouco, não alcançou os 5,5: ficou em 5,3. O prefeito Marcos Roberto Sanfelici (PSDB) lembra que tem se empenhado sobremaneira para conseguir alcançar a média do Brasil. "Nós estamos acompanhando todo o trabalho dos professores, dos diretores e da secretaria, cobrando resultados, mas é difícil investir nessa área e trazer ainda mais incentivos em meio à grave crise econômica que enfrentamos", declara.

Já o chefe do Executivo de Álvares Machado, Horácio César Fernandez (PV), cidade cuja rede municipal não alcançou o Ideb brasileiro de 4,5 para os anos finais, ficando em 4,3, declara que, em sua opinião, a recessão econômica não afeta tanto o indicador, pois o município mantém investindo conforme a obrigação constitucional de 25% do orçamento na Educação. Em uma análise positiva, lembra que houve ao menos crescimento entre o Ideb anterior, de 2013 (4,2) para este mais recente. "Agora é trabalhar para alcançar a média nacional nas próximas avaliações", finaliza.

 

Rede estadual

Dentre as cidades regionais que contam com turmas dos anos iniciais em escolas estaduais, nenhuma teve Ideb inferior ao do Brasil. Já quanto aos anos finais, foram apenas três os municípios (Caiabu, Flórida Paulista e Salmourão) que não chegaram ao índice nacional.  O bom desempenho do ensino básico a nível estadual em 2014 foi histórico, conforme a Assessoria de Imprensa do Governo.

São Paulo ocupa o topo do ranking dos três ciclos de ensino avaliados pelo Ideb, tanto do ensino fundamental e também em relação ao ensino médio - cujos dados municipais não foram disponibilizados. O governo aponta que nas últimas duas décadas, a rede estadual de São Paulo transpôs desafios importantes, como a inclusão escolar e a alfabetização, além de contar com um currículo unificado para todos os estudantes e materiais didáticos próprios para cada série desde 2008.

O Estado criou ainda uma escola dedicada à formação de professores e implantou um sistema de meritocracia que bonifica todos os funcionários das escolas que apresentam melhora na qualidade do ensino.