No lugar das ruas, a ocupação com a música

EDITORIAL -

Data 28/01/2023
Horário 04:15

Impossível mensurar todos os benefícios proporcionados pela música. Desde quando ainda está na barriga da mãe, o bebê já responde a diferentes sons, interagindo com os deliciosos chutinhos. Nos primeiros meses de vida, as canções de ninar são uma ótima opção para acalmá-los e, até mesmo, fazê-los dormir. Nos anos iniciais da escola, torna-se uma excelente aliada para a socialização da criança. É neste momento que elas interagem, cantam, dançam, batem palmas, se descontraem.
Conforme o tempo vai passando, o contato com a música vai aumentando. Não ocorre mais apenas nas atividades da escola ou nas brincadeiras em casa. Se antes os pequenos só ouviam e cantavam, depois passam também a dançar e até a se interessar por instrumentos. É a partir dos 8 ou 9 anos que eles vão ter realmente noção do que gostam ou até mesmo optar pela profissionalização. Quem nunca viu, por exemplo, uma criança apaixonada por bateria ou dedilhando um violão? Inúmeros e curiosos vídeos podem ser conferidos nas redes.
Nesta semana, noticiamos que a Banda Musical Municipal 11 de Julho do Parque dos Pinheiros, de Álvares Machado está com inscrições abertas para novos alunos. Os interessados devem ter idade mínima de 8 e máxima de 18 anos, bastando se dirigir até a Emeif Franco Montoro, com RG e comprovante de residência, para se inscrever.
No local, estão sendo oferecidas gratuitamente vagas para os seguintes instrumentos: caixa, bumbo, prato, quintoton, trumpete, trombone, trombonito, bombardino, melofone, flugelhorn, tuba, ainda linha de frente corpo coreográfico feminino, baliza e mor de comando. Uma grande variedade de cursos para escolher.
A banda, que completou 23 anos de atividades e formou mais de 2 mil alunos, já participou de diversos desfiles e festivais nos Estados do Paraná, São Paulo, e no Paraguai. Tem seu trabalho reconhecido e valorizado.
Além de ajudar na formação do grupo, as aulas acabam preenchendo o tempo livre dessas crianças com conhecimento, lazer e cultura. Enquanto poderiam estar nas ruas, fazendo o que não presta, ou em casa na frente das telas, estão aprendendo e investindo em algo que pode, muito em breve, virar uma profissão. Quantos talentos não devem estar escondidos por aí? Se inscreva e aproveite a oportunidade!
 

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