O IAC (Instituto Agronômico) marca presença na 6ª edição da Batatec (Feira Tecnológica da Batata-Doce), que ocorre em Presidente Prudente de quinta a domingo. Neste ano, o instituto apresenta ao público a nova cultivar de batata-doce de polpa alaranjada, a IAC Dom Pedro II, além das cultivares comerciais IAC Santa Elisa, IAC Ametista, IAC 134 Al 01 e as cultivares ornamentais Mônica, Mara, Katherine, Claudia e Yoka.
Na sexta-feira, às 14h15, o pesquisador do IAC, Valdemir Antonio Peressin, irá apresentar a palestra: "Nova cultivar IAC de Batata-doce: IAC Dom Pedro II e seus derivados para produção de farinha". A inscrição é gratuita e pode ser realizada pelo link forms.office.com/r/CeyJBDUgvD.
Peressin explica que o novo material do IAC é voltado para o uso culinário, buscando contribuir para a biofortificação de alimentos. O cientista informa que esse material pode ser uma opção nutricional bem interessante para alimentação escolar, por meio de programas públicos para aquisição de alimentos.
A IAC Dom Pedro II tem 64,71 vezes mais carotenoides, responsáveis pela provitamina A. Além desta característica que atrai consumidores, a nova batata-doce IAC apresenta produtividade 48,60% superior à da principal variedade cultivada no Estado de São Paulo, chamada Canadense. “Em cultivares de polpa branca, a concentração de betacaroteno é inferior a um micrograma, por grama, de polpa fresca de raiz. No caso da IAC Dom Pedro II, o teor pode chegar a 77 microgramas, por grama, de polpa fresca de raiz, por isso ela é considerada uma cultivar de batata-doce biofortificada”, explica o pesquisador do IAC, da Apta (Diretoria de Pesquisa dos Agronegócios), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
A IAC Dom Pedro II possui elevada produtividade comercial de 67,18 toneladas por hectare. Este resultado foi a média dos cinco experimentos realizados. “Sua produtividade superou a dos materiais com que foi comparada na pesquisa. Foi 48,60% superior à principal variedade cultivada nas lavouras paulistas, a Canadense, e 74,90% superior à Mineirinha e 120,99% superior à Uruguaiana”, afirma Peressin.
Além da cor da polpa alaranjada-escura, sabor agradável e da alta produtividade, a precocidade desta batata-doce é outro atributo desejado para os mercados interno e externo. Seu ciclo é de 100 a 120 dias na primavera/verão e de 120 a 150 dias no outono/inverno.
Durante o evento, a equipe do IAC, composta por técnicos e pesquisador, estará no estande para conversar com os visitantes sobre as cultivares e também esclarecer dúvidas sobre a cultura. No estande, também estará a equipe da Apta Regional de Prudente, que irá abordar o seu programa de melhoramento genético na cultura de batata-doce, e a Cati (Diretoria de Assistência Técnica Integral), que irá levar mudas para venda dos materiais desenvolvidos pelo IAC e Apta Regional.
As batatas-doces ornamentais Mônica, Mara, Katherine, Claudia e Yoka foram desenvolvidas levando em consideração a sua beleza para o paisagismo, utilização em área urbana, pois podem ser cultivadas em vasos, e também o uso culinário.
O material foi desenvolvido em parceria com a Esalq/USP (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, da Universidade de São Paulo).
Apresenta folhas verdes, com formato hastado com três lobos, com ramas semieretas que podem atingir mais de 70 centímetros. É recomendada para preenchimento de canteiros de jardins e cultivo em vasos e cuias penduradas, em que as ramas ficam pendentes.
Produz folhas verdes, com formato cordado com um lobo, com ramas eretas. É recomendada para cultivo em vasos e cuias penduradas, em que as ramas ficam arranjadas de uma forma arredondada.
Folhas verdes e roxas, com formato bem dividido em cinco lobos e ramas eretas. É recomendada para cultivo em vasos e cuias penduradas, em que as ramas ficam arranjadas de uma forma arredondada.
Apresenta folhas roxas, com formato triangular com três lobos, com ramas eretas. É recomendada para cultivo em vasos e cuias penduradas.
Folha de coloração verde, com formato lobado e com cinco lobos, apresentando ramas semieretas. Possui hábito enroscante, o que permite seu uso como trepadeira. É recomendada para cultivo em vasos com uso de tutores, cuias penduradas, canteiros de jardins e estruturas verticais, como pergolados.
Serviço
A 6ª Batatec ocorre de quinta a domingo, no Centro de Eventos IBC, na Rua Orlando Ulian, 153, na Vila Furquim. A entrada é gratuita.