Novamente uma luz no fim do túnel

OPINIÃO - Marcelo Fritschy

Data 07/07/2020
Horário 04:49

Semestralmente, a Rumo, que opera a ferrovia regional, por exigência de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) do MPE (Ministério Público Estadual), é obrigada a realizar reunião com prefeituras, empresários, entidades e sociedade civil. Nesse intervalo, a UEPP (União das Entidades de Presidente Prudente e Região) também faz contato com a diretoria da concessionária para a viabilidade do trecho ferroviário que passa por Presidente Prudente.

Mas, a maioria desses encontros nunca traz novidades, já que a empresa parece fugir de suas responsabilidades com nossa região. A sensação que dá é, de fato, apenas para cumprir com agenda, que inclusive, uma delas é sempre realizada na semana entre Natal e ano novo. Esse é o sexto artigo que a UEPP escreve neste diário sobre a nossa ferrovia, e sempre com questionamentos para a Rumo.

No anseio para o desenvolvimento regional, formulamos uma ideia de projeto para implantação de novo trecho, já que a concessionária alega inviabilidade daqueles que já existem. Pudera, há anos nossos trechos são vítimas do tempo e vandalismo.

Como já informado, em dezembro passado, entregamos uma proposta para implantação de um ramal de bitola larga entre Parapuã e Presidente Prudente, bem como a recuperação do trecho de Regente Feijó a Álvares Machado para instalação de um VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), para transportar passageiros.   

Entretanto, naquele momento, não havia sido feita a recuperação da malha paulista (Panorama x Tupã x Parapuã), cuja concessão só foi renovada em maio de 2020. A partir disso, insistimos mais uma vez, na reunião que ocorreu na semana passada, para a instalação de um trecho que liga Parapuã até Prudente.

Pelo valor de concessão que a Rumo renovou a malha paulista (e que Prudente deve ser reinserida), entendemos que seja um investimento perfeitamente viável, mesmo porque, eles têm obrigação de devolver o trecho nas condições que receberam, ou seja, em funcionamento e não sucateado como agora.

Dessa vez, vamos dar um crédito para o compromisso firmado pela Rumo [e aguardamos otimistas para as devolutivas] de que até o fim de julho nos será apresentado um estudo para essas duas propostas (novo trecho e VLT). Afinal, há dois pontos que não deixamos passar batido: sim, existe demanda e empresas interessadas nesses trechos e a concessionária tem dívida com a região.

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