Ao final de uma palestra perguntaram a Einstein se ele acreditava em Deus. Sua resposta resumidamente foi esta: “Acredito no Deus de Spinoza (Baruch Spinoza, filósofo holandês do século XVII, 1632-1677, considerado um dos principais pensadores da linha racionalista), da qual faziam parte os filósofos Leibniz e René Descartes, que se revela por si na harmonia de tudo o que existe, e não no Deus que premia ou castiga os homens”.
E continua: “Para de ficar rezando e batendo no peito. O que eu quero que faças é que desfrutes de tua vida. Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti. Para de ir a estes templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa. Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nas praias. Aí é onde eu vivo e expresso o meu amor por ti”.
Após essa pequena imersão voltada a um grande pensador de uma era, Einstein, ficamos aqui em pensamento reflexivo de nossa insistência em tentar saber qual o verdadeiro Deus, de um povo que a cada dia tenta, luta, persiste e repensa em como poderá se exaurir do seu dia de amanhã. Alguém que acabou de ser dispensado de seu emprego, pois independente de suas atribuições serem de extrema relevância daquele setor, sem nenhum problema em trocá-lo por outro bem menos experiente e seguir o trabalho.
Aquele que, mesmo tendo uma formação além dos demais, infelizmente, não será o escolhido para a próxima vaga daquela empresa. Aquele pai ou aquela mãe que por algum tempo, e devido sua larga experiência, não coube no verdadeiro conceito de contrate caráter e treine habilidades, pois infelizmente não teve a sorte e o apreço de ser acolhido pelas suas condutas saudáveis, e por pessoas que diziam ser mestres em gestão.
Quiçá um possível retrocesso nas atitudes impensadas por alguns, devido ao mundo que lhe cobra constantemente, sendo um pouco cruel com cada um de nós. E, por enquanto, ficamos nessa busca do emprego, da saúde, da educação, dos limites, do respeito, da empatia, do comprometimento que ficam à mercê do olho por olho e dente por dente, pois assim surgem as circunstâncias dos fatos.
As reflexões para o momento e, por vários motivos, nos caberão sempre, mesmo num país que nos imponha a não lutar contra os princípios de um novo desafio, a maioria sempre irá se glorificar a algum Deus, solicitando apoio e entendimento de suas escolhas e angústias. Infelizmente, nesse exato momento, mais um está sendo desligado, outro se desligando de seu ambiente de trabalho. Por enquanto, e ainda, continuamos num índice muito elevado de pessoas que lutam por dias melhores...
