O poeta brasileiro Bráulio Bessa escreveu um poema chamado “Se”. Trechos como E se der certo? E se der errado? E se eu não arrumar um emprego? e muitos outros “e se” completam a obra. Considerando esse novo momento aquecido de retomada econômica e principalmente profissional, o ditado “pôr a mão na consciência” fará todo sentido.
Ter a consciência que o mercado não precisa de “e se”, mas precisa de novos profissionais qualificados e proativos. No Brasil, 85% dos jovens indicam que a pandemia foi um obstáculo para a busca de emprego e 78% afirmam que esse período impactou diretamente no acesso e na qualidade da educação, conforme aponta uma pesquisa realizada pela Arcos Dorados, operadora do McDonald's, em conjunto com a consultoria Trendsity. A educação que há tempos andava defasada e a falta de esperança para os jovens tornam o cenário da empregabilidade inúmeras vezes mais dificultoso. O lado negativo do “e se não se profissionalizar agora” realmente pode acontecer e virar uma bola de neve.
Traçar um perfil positivo de “e se der certo” pode ser o grande passo para o sucesso. Começar por baixo sempre foi a melhor estratégia. Começar devagar, fazendo um curso profissionalizante, é aprender a ganhar o cenário da profissão passo a passo. Um curso técnico traz a vivência dos relacionamentos interpessoais de um convívio laboral, alinhado à pressão do mercado que, até mesmo antes da pandemia, já reinava.
E se formar em um curso técnico? Sim! É um “e se” mais que positivo. Para jovens que querem começar uma vida profissional é a grande oportunidade. Ao falarmos em oportunidades, os cursos técnicos trazem a esperança de um mundo melhor, com salário, aprendizado, relacionamento interpessoal e vivência na sociedade. É tornar-se um profissional capacitado e pronto para o mercado.
A barreira do “e se” está somente na cabeça dos que não têm esperança. Como diz o poeta: Se o se for bem usado, o impossível sonhado pode se realizar.
