O novo RH e o home office pós-pandemia

OPINIÃO - Adilson Mirante

Data 07/10/2022
Horário 04:30

A retomada da economia em V começou. As contratações voltaram intensas em toda a indústria de transformação, comércio, varejo e serviços, como já projetávamos em artigo que escrevemos no final de junho passado.
Foram 1.350.000 novos empregos com carteira assinada até julho. Agosto deve ter mantido números significativos também, tendo como termômetro o volume de clientes que estamos recolocando aqui na M1. Fecharemos 2022 com taxa de desemprego na faixa de 7,5% no Brasil e menos de 5% no Sul do país.
E uma revolução está ocorrendo com a prática do home office no Brasil e no mundo. Vou tentar resumir de forma bem didática:
Antes da pandemia - Já era prática em muitas empresas essa iniciativa de um ou dois dias por semana em indústrias e empresas de serviço com uso intensivo de mão de obra. Essas empresas saíram na frente, pois já possuíam protocolo nesse sentido.
A tendência acelerou - Essa prática beneficiava alguns cargos administrativos de comando, pessoas que moram longe do local de trabalho, atividades como área jurídica, vendas, projetos e vendas online. Hoje, toda empresa, pequena, média ou grande tem alguém em teletrabalho. E as contratações no modelo híbrido estão na grande parte das empresas, tendo apenas dois dias na sede.
As reuniões corporativas - A partir de agora as reuniões remotas são lugar comum no mundo todo, com ganho de tempo e objetividade nos temas tratados. 
As tecnologias disponíveis para o teletrabalho - Startups surgem a todo o momento oferecendo aplicativos bastante completos. 
Os desafios da área de TI - Hoje quem trabalha em home office tem apoio de suporte físico (hardware etc) em praticamente 85% das empresas, pagamento de conta de ligações e internet.
As vendas de tecnologia só crescem - As empresas de hardware e software crescem entre 10% e 55% nos últimos 18 meses na venda de notebooks, periféricos, acessórios e mobiliário, bem como no lançamento de aplicativos de segurança de rede, assistência técnica, psicológica, jurídica e financeira. 
Os sistemas de segurança - A segurança é um caso à parte nessa busca por teletrabalho. A gestão e acesso das redes corporativas viraram uma preocupação e as plataformas em nuvem são uma questão de vida ou morte.
Quem saiu na frente, os processos automatizados - A prática do teletrabalho se disseminou principalmente e maciçamente nas empresas de tecnologia e telecomunicações, com adesão em 100% das empresas. 
O que sentem os usuários - Pesquisas mostram que metade das pessoas se adaptou e/ou tem medo de voltar às atividades normais, mas 35% se sente desconfortável com essa prática, por razões diversas. 
A produtividade e a redução de custos -- De qualquer forma, a eficiência - mostram os estudos - trouxe alguma melhoria de produtividade, por menor que seja. 
Os ganhos para o consumidor e a revolução no consumo - É esperada uma revolução na forma de adquirir quaisquer produtos ou serviços nos próximos anos. As facilidades para o usuário de serviços provocam, e ainda vão provocar, mudanças radicais nas empresas de logística, comércio, fabricantes de bens de consumo e corporações de tecnologia.
Os pacotes de benefícios - Os benefícios das empresas com o home office 100% online foram alterados. 
Regulamentação do teletrabalho - A reforma trabalhista de 2017, por meio do artigo 75, Lei 13.467, não apenas precisa de mais regulamentação, como também é urgente seu aprimoramento.
 

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