O GOE (Grupo de Operações Especiais) da Deic-8 (Divisão Especializada de Investigações Criminais) da Polícia Civil deu um passo estratégico em sua modernização tecnológica ao receber uma importante destinação de equipamentos eletrônicos apreendidos pela Delegacia da Receita Federal do Brasil, em Presidente Prudente.
A entrega oficial foi formalizada na última sexta-feira, na presença de representantes de ambas as instituições, na sede da Receita Federal, em Prudente. Pelo GOE/Deic-8, estiveram presentes o delegado coordenador, Ramon Euclides Guarnieri Pedrão; o também delegado Fábio Bonini Ferrão; e o investigador de polícia chefe José Carlos Cavalcante Junior. A Receita Federal foi representada por seu delegado, Sérgio Lourenço Junior.
Dentre os itens destinados estão notebook, tablets e smartphones de última geração. “Os equipamentos servirão como plataforma para um software operacional exclusivo, atualmente em fase de desenvolvimento por um programador da própria Polícia Civil”, indica a Deic-8. Conforme o órgão, esta ferramenta digital inovadora centralizará o planejamento tático e a execução das missões, permitindo que as equipes em campo acessem, de forma segura e imediata, mandados judiciais, dados de inteligência sobre os alvos, além de viabilizar a elaboração de relatórios primários diretamente do local da operação.
“A incorporação destes equipamentos ao nosso acervo representa um avanço significativo na doutrina de operações especiais”, ainda afirmam os representantes do GOE. “Estamos otimizando o comando e controle, reduzindo o tempo de resposta e, consequentemente, aumentando o índice de sucesso das ações policiais”, complementaram.
Planejamento policial moderno
Para Deic-8, a parceria ressalta a importância da tecnologia no planejamento policial moderno. “O sucesso de uma operação de alto risco é diretamente proporcional à qualidade de seu preparo prévio. A utilização de aparatos tecnológicos transcende a mera conveniência, tornando-se um pilar estratégico que permite antecipar cenários, mitigar riscos e maximizar a eficiência”, detalha.
“Com esta nova capacidade, as equipes táticas deixam de atuar no campo da suposição para operar com base em dados concretos, garantindo que decisões críticas sejam tomadas em um ambiente controlado, e não sob a pressão do momento”, prossegue o órgão.