O projeto “Análise de Séries Temporais da Criminalidade em Presidente Prudente (2001-2025)”, desenvolvido pelo estudante do curso de Estatística da Unesp (Universidade Estadual Paulista), Leonardo Lanzoni, com a participação da Polícia Civil de Presidente Prudente, através do Centro de Assinalação Criminal da Delegacia Seccional, pode ser aplicado em diversas áreas para otimizar processos, antecipar riscos, personalizar serviços e melhorar a tomada de decisões.
Sob a orientação do professor Klaus Schlünzen Júnior, com a colaboração do delegado Sthéfano Altino Baptista Rabecini, e da auxiliar de papiloscopista, Gabriela Silva Teixeira da Rocha, o estudo se trata do desenvolvimento de um modelo preditivo, isto é, uma ferramenta estatística ou computacional que utiliza dados históricos para identificar padrões e prever tendências, comportamentos ou resultados futuros. Ele foi criado, conforme a Polícia Civil, com base em algoritmos de aprendizado de máquina e técnicas como regressão e árvores de decisão.
“Este projeto é um exemplo claro de como a integração entre a academia e as forças de segurança pode resultar em benefícios significativos para a sociedade. Através da pesquisa e inovação, a Polícia Civil de Presidente Prudente está comprometida em aprimorar suas práticas e garantir a segurança da população”, considera o órgão investigativo.
Ainda para a Polícia Civil, a colaboração com a Unesp reforça o compromisso do órgão com a busca contínua por melhorias e avanços na área de segurança pública. “Este projeto de pesquisa é um passo importante nessa direção, e espera-se que os resultados obtidos possam ser aplicados em outras regiões, contribuindo para a segurança e bem-estar de toda a comunidade”, frisa.
“A parceria entre a Polícia Civil e a Unesp destaca a importância da cooperação entre instituições acadêmicas e forças de segurança. Através desta colaboração, espera-se desenvolver novas metodologias e tecnologias que possam ser aplicadas na prevenção e repressão da criminalidade, permitindo o planejamento estratégico, para a gestão dos recursos disponíveis e consequente melhoria da eficiência e da eficácia das ações policiais”, conclui o órgão.
